Vencer a concorrência de outros clubes da Série A do Brasileiro e contratar as peças que possam se encaixar e qualificar o time de Eduardo Baptista. Parece uma missão simples para a direção alviverde, mas não é. Todos no Alfredo Jaconi reconhecem as carências no grupo, especialmente no meio-campo e no setor ofensivo. Porém, quando a grana fala mais alto, é difícil de competir.
O Juventude tentou repatriar Matheus Peixoto, mas o Ceará ofereceu mais. Paulinho Boia preferiu jogar a Libertadores pelo América-MG, de Marquinhos Santos. Fabrício Daniel, um bom atacante do Mirassol, certamente está na lista alviverde, mas Coritiba e Fluminense também miram o jogador. Segunda-feira (21), por exemplo, surgiu a informação do interesse do Avaí em Aloísio, o “Boi Bandido”, que está voltando da China. Seria um reforço interessante, certamente. Mas o Fortaleza, que também está na Libertadores, entrou na briga.
A questão agora é saber para onde direcionar as forças de investimento. E agir de forma silenciosa. Quanto maior o alarde, mais chance de perder na concorrência. O mesmo vale na busca por atletas emprestados de grandes times brasileiros.
São muitas as opções no mercado da Série A, mas poucas as que poderão dar o resultado que o Juventude precisa. Para montar um time melhor, o clube precisará investir mais e ainda ser assertivo nas suas apostas em jovens, como ocorreu no ano passado.