Tudo precisa estar muito próximo da perfeição. Os gols, que teimaram em não sair contra Ceará e Bahia, precisam aparecer nesta noite de quarta-feira (10). Wescley e Guilherme Castilho precisam voltar a ser protagonistas. Na defesa, seja com Quintero ou Didi, o time precisa mostrar uma segurança que pouco se viu, especialmente na ausência de Vitor Mendes ou quando ele atuava abaixo da sua média. O torcedor jaconero também terá de fazer a sua parte e, quem sabe, poderá presenciar in loco a primeira vitória em casa.
Se contra os adversários diretos, o resultado não veio, mesmo com um bom desempenho, talvez seja o dia para virar essa lógica. A prioridade não será atuar bem. A prioridade única é vencer.
Diante de um Inter favorito e embalado após a vitória no Gre-Nal, o Juventude sabe o quão dura será a batalha. Não apenas por ser um clássico, mas pelas circunstâncias da tabela e do distanciamento de rivais diretos na briga contra o rebaixamento.
De certa forma, o jogo desta quarta-feira para o Juventude tem um peso muito semelhante ao que foi o Gre-Nal para o Grêmio. Mais do que os três pontos, o resultado significa um alento ou um balde de água gelada na esperança.
Se o Tricolor de Porto Alegre ainda sonha, especialmente pela sabida capacidade técnica de alguns dos seus atletas, o Juventude se apega ao coletivo, ao rendimento em boa parte da competição. Só que a confiança só se mantém com vitória. E, diante do Inter, ela só virá com um time que beire a perfeição e mostre querer o resultado mais do que o adversário.