A personalidade por trás das telas!
Neuza Maria Andreazza, conhecida pela assinatura criativa e autoral de Neuza Andreazza, filha de Arlindo Andreazza e Genoefa Gazzola Andreazza, é um talento nas artes plásticas do Rio Grande do Sul. Suas obras estão espalhadas pelo mundo nas casas de seu fã clube. Nascida no Distrito de Santa Lúcia do Piaí em Caxias do Sul, é casada com Silvano Sergio Daneluz e mãe de Maiquel, Ismael, Lucas e Fernanda. Graduada em Psicologia, Neuza é uma pintora autodidata movida pela fé e pela gratidão. Para aqueles que desejam conhecer um pouco mais podem entrar em contato pelo telefone (54) 9 9701-9661, ela expõe as suas obras nas principais galerias da região.
Que conexão lúdica faz com a infância? Morando no interior, um lugar tranquilo em meio à natureza. Ver meu pai convidar minha mãe aos fins de tarde para ver se já tinha brotado a semente lançada na terra. Éramos em 11 irmãos, uma alegria em volta da mesa. Faltavam algumas coisas materiais, mas a gente nem ligava, o importante é que o amor e a união sempre estiveram presentes.
Se pudesse escolher voltar à vida na pele de outra pessoa, quem seria? Seria eu mesma. Sempre encarei com um sorriso as adversidades da vida. Alegria é a minha marca.
Qual a passagem mais importante da tua biografia e que título teria se fosse uma obra? Foi quando entendi o verdadeiro sentido da vida. Quando alguém me falou do amor de Deus, e tive um encontro com Ele. O titulo seria: “Renascimento”.
O que considera essencial para quem pretende estudar e se especializar em arte? Primeiro ser apaixonado por criação, ter espírito de curiosidade, ter paciência e vontade de trabalhar muito.
O que fazer para se manter criativa em tempos de isolamento social? Busco novas possibilidades, ouço a natureza e leio.
O que mais admira nas pessoas? As que abrem mão de seus privilégios e os utilizam em prol do bem comum, ajudando quem mais precisa.
O que a arte significa para você e como isso reflete na sua vida pessoal? Expressar na tela todos os sentimentos sejam eles tristes ou alegres. Quando pego nos pinceis me acalmo. Dependendo do meu humor as obras acabam saindo mais escuras e outras expressando o momento que estamos vivendo. As pinceladas fora do lugar demonstram a inquietude de ser.
O que te inspira? Deus, suas cores e a criação. A música e a maturidade que só o tempo proporciona, também são fontes de inspiração.
Como aproveita seu tempo livre? Pintando, criando e ouvindo boa música.
Um livro que mudou sua vida? A Bíblia. Foi nela que encontrei o significado do amor de Deus através de Jesus Cristo. Triste foi sua história, passou por esse mundo com um único propósito de resgatar a esperança daqueles que estão vulneráveis.
Como enxerga a cena de arte contemporânea no Brasil? Vejo a arte contemporânea brasileira buscando cada vez mais sua própria linguagem e espaço, procurando se encaixar nas particularidades de cada um.
Em que cenário viveria? Nesse mesmo que estou. Espero conseguir contribuir para a construção de um mundo melhor para as futuras gerações.
Qual imagem lhe representa? A minha casa com móveis claros e restaurados por mim.
Um pensador e um pensamento? O psiquiatra e escritor brasileiro Flavio Gilcovate (1943-2016). Ele dizia, na obra “Uma Nova Visão do Amor”: “A sensação de que vivíamos no paraíso e que de lá fomos expulsos e perdemos a ingenuidade, só existe dentro de nós. A nostalgia da perfeição perdida”.
Quem convidaria para um jantar dos sonhos? Minha família, meus amigos e inimigos. Mostraria que da vida não levo as magoas, apenas gratidão pelas lições que aprendi em meio a tudo o que vivi.
Um hábito que não abre mão? Buscar a orientação de Deus e prosseguir no caminho em conhecê-lo.
O que tem feito para impactar o mundo? Estou tentando passar uma mensagem de amor. Em meus trabalhos tento sensibilizar o espectador. A pintura é como me expresso.