Uma das características mais marcantes do jovem CEO da Casa Magnabosco, Pedro Horn Sehbe, que transcende a criatividade e o poder de orquestrar o espetáculo que enaltece e que abre oficialmente as celebrações do Natal em Caxias do Sul, está no conceito do homem anfitrião, marca inconteste do DNA dos ancestrais de sua família.
Esse legado tem raízes sólidas nas obras assistenciais, em particular de suas avós Maria de Lourdes Magnabosco Horn e Aracy Sehbe (in memoriam). Os mais próximos dos clãs reconhecem a importância de ambas as mulheres na construção da história da comunidade. Suas realizações e exemplos ecoam até hoje por meio das atitudes de seus descendentes.
— O Natal, por exemplo, tem o poder de renovar a fé e de resgatar a empatia. Minhas avós nos lembravam de olhar para o próximo, de valorizar as pessoas e de investir em laços humanitários. Foram figuras fortes e presentes — Pedro, canceriano, nascido no primeiro dia que rege o signo, traduz o aprendizado com esse movimento de porte e vive o Natal em cenário mágico, transformando a Casa Magnabosco em palco que encanta, acolhe e comove.
— A ideia surgiu em 2016, em uma mesa de bar compartilhada com o pai de dois grandes amigos de infância, o querido Ronaldo Gazzola, que integra o Coro da Unimed Serra Gaúcha. Na época, eu tinha recém assumido o desafio de estar à frente da Magnabosco a fim de prepará-la para o seu centenário. Enquanto gestor, sempre foi muito nítida a importância de ressignificar os laços afetivos desta esquina icônica e desta marca tradicional com a comunidade e com as novas gerações. Já enquanto empresa, passamos a pensar e a idealizar ações como o Grande Espetáculo de Natal, com a responsabilidade de ajudar a manter o centro histórico vivo, agradável e humanizado.
A celebração do Natal conduzida pelo filho caçula de Antonio Sehbe e Maria Lucia Horn Sehbe reforça o elo entre a cultura e a comunidade, o que se reflete no olhar do espectador.
— O Grande Espetáculo de Natal iniciou pequeno e tornou-se grande justamente pelo propósito de criar um espaço de conexão entre memória, cultura e celebração comunitária. Ele conecta e humaniza. Ver as famílias reunidas na Praça Dante Alighieri, compartilhando sorrisos e emoções, é a prova de que eventos assim podem transformar espaços públicos em pontos de encontro e celebração, reforçando o senso de pertencimento.
Tanto é que o projeto ganhou fôlego e é a atração mais esperada do ano. Para 2025, Pedro acredita que habilidades emocionais devem seguir como decisivas e programa três dias de espetáculo, ao invés de dois.
— Estamos estudando transformar, cada vez mais, a Casa Magnabosco em uma extensão do espetáculo, promovendo uma experiência mais imersiva e autêntica. Queremos aumentar as atrações e aprimorar o fio condutor da encenação como um todo, incluindo ao time mais um diretor e roteirista. É um trabalho conjunto que valoriza o melhor de cada um. Além disso, a equipe da Cali Gestão Cultural arregimenta toda a parte de produção e estrutura, pensando em absolutamente tudo nos mínimos detalhes e com um olhar atento para questões de acessibilidade. É uma alegria ver a sintonia do grupo — complementa.
Traduzindo, Pedro, o afetuoso marido de Paula Azevedo e pai de Arthur, quatro anos, e de Florença, um ano e cinco meses, que viu 30 mil pessoas reunidas para aplaudir o evento temático, quer mais. Quer ver o público ocupando o centro da cidade, vibrando em convergência, e deseja contemplar as gerações em comunhão.
— Isso é a prova de que, quando se cria algo genuíno, o impacto é transformador.
Sim, ter uma boa história para contar é como vislumbrar a alegria de levar à cena o lado bom da vida.
Pedro é cosmopolita. Graduado em Administração e Marketing pela ESPM/RS e pós-graduado pela FGV POA, explora na Serra gaúcha a longa jornada de descobertas que garimpou na França, onde se debruçou em estudos durante o curso Master em Marketing pela Essec Paris. E, portanto, acredita que ferramentas bem utilizadas, em conexão com as Leis de Incentivo à Cultura, tiram com êxito do papel as ações que reforçam o compromisso com a sociedade, poder público e empresas.
E com o Grande Espetáculo, ele conta com apoio de múltiplas forças e cria um coração pulsante no centro da cidade. Nas viagens que protagoniza, Pedro recarrega fontes inspiradoras e traz algumas dessas experiências para a realidade de sua terra natal, valorizando todos os elementos da identidade local.
Presente de Natal:
- Celebrar o Natal é: reunir a família.
- Se o Natal fosse um passaporte, ele levaria para… o incrível mundo das crianças.
- Gostaria de ter aprendido antes que... só o diálogo constrói pontes.
- Um presente de Natal inesquecível foi… meu primeiro cão, um beagle que atendia pelo nome de Whisky, quando eu tinha quatro anos.
- E o presente que você adoraria dar ao mundo seria… paz.
- Se pudesse descrever o espírito natalino em uma única palavra, qual seria? Esperança.