Postura frente à vida
A quiropraxista caxiense, Patricia Gabriela Focchesato, filha de Ari e Claudete Focchesato, é Bacharel em Quiropraxia pela Feevale, em parceria com a Palmer College, dos Estados Unidos. Nestes 15 anos de atividades como mentora da clínica Quiropraxia Caxias, nossa entrevistada realizou estágio supervisionado na Southern California University of Health Science, também nos Estados Unidos e em seu estrelado currículo, possui proficiência em Activator Methods e é pós-graduada em Acupuntura pela Faculdade São Judas Tadeu, do Rio de Janeiro. Atualmente é acadêmica do curso de Fisioterapia pela Faculdade da Serra Gaúcha. Patricia, que divide os dias entre seu minucioso trabalho e estudos, é mãe de Valentina Focchesato, de dez anos.
Quais os jogos e brincadeiras ainda lembra dos tempos de criança e porquê? Andar de bicicleta, polícia e ladrão e pega-pega, eram lúdicos e gastavam energia.
O que sonhava ser quando crescesse? Sonhava ser veterinária, como todas as crianças que amam os animais.
“Mente sã, corpo são” é uma premissa? Como mantém esse equilíbrio? Sim, o equilíbrio é fundamental para que a saúde se mantenha completa. Pratico muita atividade física, meditação, mantras, cultivo a espiritualidade, alimentação saudável e bebo bastante água.
Que lições herdou das disciplinas praticadas na universidade? A empatia com a dor, entender que o processo de mudança de alguém é muito particular, que precisamos incentivar as pessoas e ajudá-las positivamente no que tange a saúde.
De que maneira conheceu a quiropraxia e quando a atividade passou a ser parte da sua rotina? Conheci a quiropraxia quando já estava cursando as aulas de pré-vestibular. Isso aconteceu em 2000.
É conhecida entre os quiropraxistas e ortopedistas por aplicar um método que possibilita alinhamentos posturais sem estalos. Que técnica é essa? O método sem estalos é denominado Activator, no qual utiliza-se um instrumento para corrigir o desalinhamento vertebral. É uma técnica fantástica que não tem contraindicação então todos se beneficiam dela, principalmente pacientes mais graves, com limitações importantes e doenças crônicas.
Há quanto tempo trabalha com esse método? Quais os principais benefícios? Desde 2006, a prática tem inúmeros benefícios, além do conforto e segurança em não provocar estalos, alinha e corrige perfeitamente a subluxação das vértebras de forma específica, sem estressar a cápsula articular e os ligamentos, alivia a dor, diminui o estresse, melhora hábitos gastrointestinais e até o sono.
O crescimento da atividade home office fez com que muita gente reclamassem de dores. Seu método pode auxiliar nesses casos? Sim, justificando isso houve um aumento significativo na procura pela quiropraxia, especialmente após o início da pandemia.
Quais lições tem aprendido com a crise gerada pela pandemia? Que a atividade na área da saúde nunca irá parar, que devemos também ter um olhar mais emocional com a dor e mais empatia nesse momento.
O que nunca lhe perguntaram e gostaria de ter respondido? Sendo mulher, muitas vezes não somos respeitadas profissionalmente e isso nos desafia ainda mais a evoluir.
O que faz para se manter atualizada na sua profissão? Estudo diariamente, participo de congressos, seminários e frequento o meio acadêmico.
Como enxerga que seu trabalho impacta a vida das pessoas? Resgato a qualidade de vida, a dignidade e a saúde de forma contínua e permanente.
Se pudesse voltar à vida na pele de outra pessoa, quem seria? Eu mesma.
Traço marcante de sua personalidade? Sou do fazer e adoro desafios.
Qual a passagem mais importante da tua biografia e que título teria? O dia que minha filha nasceu. Comecei a ser uma pessoa melhor. Ser mãe de Valentina é o maior significado da minha vida e a missão mais gloriosa.
Uma qualidade: lealdade.
Um defeito: ansiedade.
Não vivo sem: minha família.
Uma palavra chave: gratidão.
A melhor invenção da humanidade? Viajar.
Se tivesse vindo ao mundo com uma legenda ou bula, o que conteria nela? Ser humano nada frágil e único.
Um hábito que não abre mão? Pedalar.
Quais os seus projetos para o futuro? A expansão da minha clínica para outras capitais, começando por Porto Alegre.
Uma pessoa que admira: meu pai, Ari Focchesato.
Reflexão de cabeceira? O que não te desafia não te transforma.