São poucas as informações que pingam até agora sobre a implantação de um campus da UFRGS em Caxias do Sul. A universidade não se pronuncia, em tese porque está em um processo de troca de comando. O que de mais relevante se sabe até agora foi repassado pelo Ministério da Educação (MEC) à Agência Brasil, agência pública de notícias. O campus começará com seis cursos, 2,8 mil alunos, 388 servidores e um investimento de R$ 60 milhões em estrutura física: “R$ 50 milhões destinados à construção de laboratórios, salas de aula, biblioteca, administração e ambientação urbanística e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos”, informa a agência. Esse fragmento de informação é interessante: indica que a futura universidade, na visão do MEC, deve ter um espaço físico com identidade própria.
A entrevista do ministro de Apoio à Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, à Gaúcha Serra nesta terça-feira, indica que não há uma fórmula pronta quanto ao espaço físico para a instalação inicial do campus, o que depende da peculiaridade local. Porém, recursos há para a construção da estrutura física, se essa for a decisão
– Se optar pela construção de um prédio novo, uma estrutura nova, provisoriamente ela (universidade) precisa começar em algum lugar. Agora, esse lugar também pode ser definitivo – disse ele.
O que fica claro das informações iniciais, no entanto, é que o campus a ser implantado terá identidade própria.
Pimenta e a deputada federal Denise Pessôa (PT) falam na definição de um grupo de trabalho para consolidar as primeiras definições sobre a nova universidade federal em Caxias. Denise fala em “construção coletiva”, com audiências públicas.