Com frequência, estabelece-se um debate nas sessões da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul entre governistas e oposição sobre a prática do diálogo pelo governo. Fique claro, o prefeito de Caxias, Adiló Didomenico, por perfil pessoal e político, é cordato, conciliador, demonstra disponibilidade para dialogar com opositores e os diversos segmentos.
Entretanto, há momentos em que o governo tropeça no exercício do diálogo. Como no caso da Lei das Fachadas, recém aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito. O governo disse que conversou com os segmentos por dois anos para atualização da lei. Entendeu que tinha exercitado o diálogo, mas havia conversado com o segmento empresarial, e não com o Compahc, o Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural.
Agora, no debate sobre a Maesa, nas regras para as audiências públicas que deveriam debater o futuro da edificação histórica, o governo também deveria se interessar por favorecer e fortalecer o diálogo. Não favorece.