Era o que tínhamos para o momento: revistas! Está certo que os jornais da época nos mantinham diariamente informados sobre as primeiras Copas. Mas jornal, naqueles dias, ainda era em preto e branco. E o rádio, que oferecia o maior volume de boa informação, e com rapidez, aquilo não era palpável, circulava em ondas pelo ar. Também havia o problema da sintonia de uma emissora da Capital em uma cidade a 500 quilômetros de distância. Algo possível apenas pelas chamadas ondas curtas, em 31 e 45 metros, com a antena obrigatoriamente esticada no ar. Ou em ondas médias à noite, mas qualidade sonora sujeita a todo tipo de interferência, com sinal que fugia e se tornava fraco. Era assim que recebíamos as notícias da Copa.
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Histórias de Copa: Era o que tínhamos para o momento
Em uma época em que a tevê em cores ainda não havia chegado, na Copa de 70, as revistas entregavam o maior impacto visual da Copa, com fotos grandes e em cores dos lances das partidas, dos jogadores, do ambiente dos jogos
Ciro Fabres
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