Pela primeira vez entre os quatro melhores do Rio Grande do Sul, o Sercca se prepara para o maior desafio em seus 43 anos de história. O time jogará as semifinais do Gauchão contra a ACBF. Apesar de apontar o favoritismo para a equipe da Serra Gaúcha, a equipe de Casca espera surpreender para chegar à uma decisão inédita.
Sercca e ACBF são os únicos semifinalistas que venceram as quatro partidas do mata-mata até o momento. O time de Carlos Barbosa bateu o Novo Barreiro, nas oitavas de final, e pela Afucs, nas quartas. Já a equipe de Casca eliminou o Horizontina e depois a Assoeva.
Após a definição dos confrontos das semifinais, o técnico do Sercca, Rodrigo Luneta, avaliou o adversário e não negou que o favoritismo é do time laranja.
— Acredito que a ACBF seja a favorita, porque vai decidir em casa. É a melhor campanha da competição. Disputou a Liga Nacional e jogou de igual contra o Joinville, nas quartas. Tem uma história e uma tradição a ser respeitada. É uma camisa pesada que a gente admira, mas dentro de quadra são cinco contra cinco e vamos lutar para classificar o nosso time — comentou Luneta.
O treinador afirma que o estilo de jogo do time de Carlos Barbosa é diferente dos demais e que será preciso elevar o próprio nível para conseguir a sonhada vaga na decisão.
— A ACBF, por ser um time da LNF, é uma outra pegada, tem mais intensidade de jogo. Tem um nível de disputa mais alto do que o Gauchão, até pela qualidade dos atletas. Vamos ter que equilibrar com eles esse nível de disputa e de intensidade. Isso vai contar muito.
Para conseguir a sonhada classificação será preciso muita superação, mas Luneta acredita ser possível.
— Acredito que temos que nos preparar bastante. Temos que nos preparar mentalmente para suportar o que vier. Se a gente fizer o nosso melhor jogo da temporada, podemos surpreender, sim.
Como a ACBF tem a melhor campanha entre os semifinalistas, terá a vantagem de fazer o segundo jogo em casa. A partida de ida está marcada para quarta-feira (22), em Casca. A campanha do Sercca superou as expectativas do clube, que tinha como meta igualar ou melhorar a campanha realizada no ano passado, quando terminou o Gauchão em sexto lugar.
— Quando montamos a equipe, a gente tinha a certeza de que era um grupo tão qualificado quanto do ano passado, ou até melhor. Perdemos alguns atletas no meio da temporada, mas quem ficou se comprometeu com o clube, tem muita qualidade. Esse comprometimento nos fez chegar até aqui e passar dos seis melhores — destacou o treinador.
