Quando se trata de inclusão e desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual, a arte sempre aparece como uma ferramenta importante nesse processo. Na Apae de Tapejara, a aposta tem sido em aulas de música.
Duas vezes por semana, os alunos têm aulas de violão e podem se desafiar no canto. Cada um aprende do seu jeito e no seu tempo.
— É um projeto muito legal, de bastante aprendizado com os colegas. A gente sempre troca ideia. É algo bem importante para cada um que está aqui — comenta Jaíne Siqueira, de 23 anos e uma das alunas da instituição.
O músico Ity Teixeira é o responsável pelas aulas. Respeitando o tempo de cada aluno, ele leva conhecimento e desperta o interesse dos alunos pela arte.
— Na verdade a gente ensina, mas também aprende muito com eles. Cada um com sua dificuldade, mas todos com vontade de aprender — disse o professor.
Foco no desenvolvimento
O projeto é desenvolvido através da Lei de Incentivo à Cultura. Para as professoras da associação, as aulas têm ajudado no desenvolvimento dos alunos, promovendo a socialização, estimulando a criatividade e a comunicação.
— Nós atendemos um público com deficiência intelectual e várias outras deficiências, e eles precisam de estímulos. As atividades comuns não suficientes para trazer as habilidades que eles têm, por isso a música é tão importante. Através da música, eles conseguem se expressar melhor, mostrar de fato quem são e suas potencialidades — explica a diretora da Apae de Tapejara, Carla Rigon.
Atualmente, a Apae de Tapejara atende 235 alunos entre crianças, jovens e adultos, de quatro cidades — Tapejara, Ibiaçá, Santa Cecília do Sul e Vila Lângaro.
GZH Passo Fundo
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