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A tese da reeleição no Brasil, aprovada em 1997, para o presidente da República, governadores e prefeitos, era baseada à época em argumentos defensáveis como continuidade administrativa e o reconhecimento a um bom governo, endossado pelas urnas. Na prática, a possibilidade de dois mandatos consecutivos acabou se tornando uma obsessão dos ocupantes das cadeiras, que em muitos casos deixam de tomar medidas duras mas benéficas para seus governados no longo prazo, consertando problemas estruturais, e rendem-se a ações que se refletem em popularidade imediata. Acabam guiados pela bússola das pesquisas de aprovação e, em casos mais recentes, pela repercussão nas redes sociais.
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