Por Ricardo Garbin, empresário e empreendedor — Laboratório Forla
"Empreender é uma arte, vender é um verbo os dois juntos gerenciam negócios". É uma frase que utilizo bastante e que acredito que resuma muito uma jornada que vale para qualquer empresa.
Importante reconhecer que empreender é mais do que um caminho profissional. Chamo de arte porque exige visão, planejamento e, acima de tudo, coragem. Vender, por sua vez, é a transformação dessa arte em resultados.
Ao unir os dois elementos, o empreendedor transforma ideias em negócios. A união de ambos exige coragem de arriscar — com responsabilidade, claro, calculando riscos. O passo adiante está em fazer com que esta avaliação não permita que o crescimento seja bloqueado pelo medo.
A chave para o empreendedorismo é a diferenciação. Quem se destaca é quem cria um valor superior, que entrega mais do que o cliente espera
O sucesso, que neste tema poderia ser resumido como a soma do "empreender" e do "vender", é alcançado quando o empresário consegue criar uma percepção aguçada sobre o ambiente ao seu redor. Como se faz isso? Monitorando a concorrência, analisando o mercado e captando as mudanças no comportamento dos clientes e dos concorrentes.
A chave para o empreendedorismo é a diferenciação. Quem se destaca é quem cria um valor superior, que entrega mais do que o cliente espera. No entanto, essa busca por diferenciação só é possível quando o empreendedor conhece o mercado em profundidade, está próximo dos líderes e das equipes, participa da criação de processos e constrói rotinas eficazes de vendas.
O empreendedor que não sai da sua zona de conforto não cresce, pois é no enfrentamento dos desafios que surgem as grandes oportunidades.
A venda, objetivo de qualquer empresa, não deve ser vista como uma etapa final, mas como um processo que envolve a organização em todos os seus momentos. É essa estrutura coesa e completa que transforma o ato de vender em um ciclo contínuo e sustentável.
Tudo isso nos leva a um entendimento: que empreender não é ato isolado. É processo de aprendizado e de superação. É por isso que proponho: que tal usar seu instinto — e sua coragem — para criar diferenciais que façam sentido e tornar sua empresa uma referência?