A decisão do presidente argentino, Mauricio Macri, de ignorar o discurso de defesa do livre mercado com o qual foi eleito e ressuscitar práticas danosas, como acordo de preços e congelamento, serve de alerta para os riscos do populismo que rondam países da América Latina. Independentemente de sua ideologia, governantes tendem a se achar no direito de recorrer a práticas intervencionistas quando se sentem enfraquecidos ou ameaçados. O objetivo é sempre alcançar resultados rápidos, sem levar em conta que o custo dessas medidas costuma ser elevado a médio e longo prazos.
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