Tenente-coronel Zucco, deputado estadual, líder da bancada do PSL na Assembleia Legislativa
A recomendação de entoar o Hino Nacional nas escolas públicas e privadas do Brasil é mais uma polêmica artificial criada em torno do governo Bolsonaro. É uma estratégia urdida para desestabilizar o projeto democraticamente consagrado nas urnas para recuperar princípios abandonados pelos últimos governantes.
Contrariando a praxe, o presidente não teve o direito aos 100 dias de trégua. É um período de tolerância que, por tradição, é concedido para travar contato com os objetivos da administração recém-chegada à Brasília.
Defendo a valorização dos símbolos nacionais e dos conceitos de disciplina e ordem. Sou autor do projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa que cria no Rio Grande do Sul as escolas cívico-militares. A iniciativa prevê que militares da reserva – da Brigada Militar e das Forças Armadas – sejam monitores em estabelecimentos públicos de ensino, sem ingerência no conteúdo pedagógico. Isto seria viabilizado através de convênio firmado com a prefeituras.
Além da disciplina, o projeto objetiva assegurar a integridade física de alunos, professores, funcionários e dos pais, com ênfase às escolas de regiões de maior vulnerabilidade social. Os Estados que aderiram à sistemática já registram expressivo avanço nos índices de desempenho dos alunos, conforme dados oficiais do MEC.
Entoar o Hino Nacional é apenas uma das ações que defendo para resgatar a formação de cidadãos comprometidos com os valores da família e da pátria. Considero que o hastear a bandeira brasileira e fomentar o apego à disciplina sejam instrumentos de combate ao vandalismo e para mitigar os índices de violência, entre outros objetivos.
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, admitiu erros no encaminhamento da recomendação e outros detalhes que não comprometem o mérito da iniciativa. A algazarra organizada pelos partidos de esquerda é factoide para comprovar a falta de projeto de quem faliu o Brasil, misturando governo com partido, ideologia com corrupção.