A intenção do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de reduzir o número de ministérios a quase a metade dos existentes hoje tem um significado importante, mais sob o ponto de vista político do que de redução de custos. Ainda assim, é uma sinalização positiva para um país que, no final do governo Dilma Rousseff, chegou a contar com um total de 39 pastas, reduzido hoje para 29 e que, a partir de janeiro, deve ficar em 15, se as intenções do novo governo se confirmarem. Tentativas anteriores demonstram que nem sempre fusões e redução no número de ocupantes de primeiro escalão garantiram os resultados pretendidos. Por isso, as vantagens vão depender de como como os planos forem geridos, já que o redesenho traz uma série de situações novas.
Opinião da RBS
As fusões nos ministérios
Uma equipe mais enxuta no primeiro escalão pode assegurar ganhos importantes para o novo governo federal. Basta que seus integrantes estejam afinados e preocupados com a qualidade da gestão