O Brasil precisa aumentar a sensação de que o crime não compensa, e não o contrário.
São, portanto, muito razoáveis as ponderações do procurador-geral do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Fabiano Dallazen, sobre os riscos em consequência de recente determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Pela decisão, gestantes e mães de crianças de até 12 anos presas preventivamente podem cumprir prisão domiciliar. O fato de um caso polêmico ter exposto aberrações em prisões femininas deveria levar a um maior debate sobre as condições nos presídios, não a generalizações desse tipo.
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