Morto em dezembro, o escritor israelense Amós Oz reconstruiu, no livro De Amor e Trevas, os dramáticos minutos finais da sessão especial das Nações Unidas de 29 de novembro de 1947:
“Só se ouvia, vinda do rádio no último volume, a voz profunda e áspera do presidente da assembleia, Oswaldo Aranha, do Brasil. Um depois do outro, ele lia o nome dos últimos países da lista, pela ordem alfabética inglesa, e repetia a resposta do representante ao microfone. United Kingdom: abstains. Union of Soviet Socialist Republics: yes. United States: yes, Uruguay: yes, Venezuela: yes, Yemen: no, Yugoslavia: abstains.
Nisso a voz se calou de repente, e outro silêncio planetário desceu e congelou a cena. Um silêncio aterrador, de mau agouro, trágico. Um silêncio de multidões de pessoas de respirações presas, que nunca vi igual em toda a minha vida, nem antes, nem depois daquela noite.
Então voltou a voz profunda, um tanto rouca, para estremecer o ar por meio do som do rádio, e anunciou o resultado da contagem num tom seco e áspero, mas com indisfarçável regozijo: 33 a favor, 13 contra, 10 abstenções e um país ausente da votação. A proposta foi aceita”.
O texto de Oz não só resgata o resultado da votação que levaria à partilha da Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe, como coloca o alegretense Oswaldo Aranha como protagonista do episódio que culminaria na criação de Israel.
Os palestinos até hoje não construíram seu Estado. Aranha, cuja participação na Revolução de 1930 no Brasil o imortalizara em vida, viraria naquela sessão da ONU cidadão global. Passaria a batizar uma praça no centro de Jerusalém, ruas em Tel Aviv e Bersebah e outros logradouros do país nascente no deserto da costa do Mediterrâneo.
– O tio Oswaldo sempre foi um grande negociador da paz. Era daqueles homens privilegiados – elogia Eduardo Euclides Aranha.
O sobrinho, que tinha apenas um ano quando o tio ficou famoso, recorda as amizades de Aranha com “gente importante”. Nas férias, ia com a família visitá-lo no Rio de Janeiro. Certa noite, durante uma festa de casamento, espiou pela porta entreaberta e viu o presidente Juscelino Kubitchek e o vice, Jango, habitués da mansão que ficava no alto de um morro com vista para a praia e o Corcovado.
Para Eduardo Euclides, o tio personaliza o vínculo histórico entre Israel e Brasil. Devido à atuação de Aranha naquela sessão em Nova York, até hoje a tradição orienta que o presidente brasileiro fale primeiro, na abertura da sessão anual da assembleia geral da ONU.
A chegada de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto acrescentou um elemento de polêmica ao vínculo entre os dois países, que remonta ao desembarque dos primeiros judeus no Brasil, no início do século 20, passa pelo papel de Oswaldo Aranha para a criação do Estado de Israel e se entrelaça com a cultura judaica na formação da sociedade brasileira.
A pequena nação do Oriente Médio passou a ser o centro de discussões da política externa desde que o novo governo anunciou a intenção de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém. Por que a mudança de endereço de um prédio é capaz de mexer com a economia, alterar a geopolítica, respingar na tradicional relação pacífica entre árabes e judeus no Brasil e ainda despertar o medo de que o país seja tragado para um conflito distante?
O status diplomático de Jerusalém, cidade sagrada para as três grandes religiões monoteístas, é uma das questões mais polêmicas no conflito entre israelenses e palestinos. Para os judeus, é a capital “eterna, única e indivisível” de Israel. O problema é que os palestinos reivindicam a parte leste da cidade – equivalente a mais de três vezes a área do bairro Restinga, em Porto Alegre – também como a capital de seu futuro Estado. A Cidade Velha é o centro nervoso dessa disputa. Em uma área reduzida, de um quilômetro quadrado, fica o Muro das Lamentações, último resquício do Templo de Salomão e ponto sagrado do judaísmo. Logo acima, está a Esplanada das Mesquitas (que os judeus chamam de Monte do Templo), ponto de peregrinação dos muçulmanos e terceiro local mais santificado de sua fé, depois de Meca e Medina.
A comunidade internacional não reconhece Jerusalém como capital de Israel, tanto que a maioria das embaixadas está em Tel Aviv – inclusive a brasileira. Desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, transferiu a sede diplomática norte-americana para a cidade sagrada, apenas a Guatemala também se mudou. O Paraguai fez a transferência, mas recuou com a posse do novo presidente. A Austrália condicionou a mudança à retomada de negociações de paz entre israelenses e palestinos.
Desde a campanha, Bolsonaro e assessores têm prometido seguir os passos de Trump. Além da mudança de endereço do prédio, o então candidato do PSL chegou a prometer fechar a embaixada palestina em Brasília, inaugurada em 2016. O governo brasileiro reconhece a Palestina como Estado desde dezembro de 2010, durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário de Israel e dos EUA.
As promessas de Bolsonaro atraíram o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, do partido de extrema-direita Likud, para a posse do novo presidente brasileiro. Se transferir a representação brasileira de Tel Aviv para Jerusalém e fechar o prédio palestino em Brasília, o Brasil estará rompendo com sua tradição de neutralidade no conflito. A ideia provoca preocupação. Os mais alarmistas imaginam que o país possa ser alvo de atentados terroristas protagonizados por grupos como o Hamas e a Jihad Islâmica.
– Risco sempre existe, mas é baixíssimo. O Brasil é muito grande, é difícil para grupos terroristas penetrarem no país. Eles têm mais a perder colocando-o como alvo. Além disso, não entramos em conflito como parte das forças de coalizão lideradas pelos americanos em países muçulmanos – avalia André Luís Woloszyn, analista de inteligência estratégica pela Escola Superior de Guerra e especialista em terrorismo pelo Colégio Interamericano de Defesa (EUA).
De todo modo, a aliança entre os dois países tem implicações geopolíticas. Para o embaixador aposentado José Alfredo Graça Lima, ao mudar de local a sede diplomática, o Brasil estará se afastando de sua posição de defesa de dois Estados convivendo lado a lado – vista como única solução possível pela maioria da comunidade internacional.
– Quando Oswaldo Aranha contribuiu decisivamente para criação do Estado de Israel, ele estava também pensando na criação do Estado palestino. Fica parecendo que a mudança da capital é uma provocação – pontua Graça Lima.
Questão vai além dos números
O estreitamento dos laços entre Brasil e Israel anima o governo israelense.
– Estamos muito felizes com as declarações do presidente do Brasil e de sua equipe para mudança das relações (diplomáticas), tecnologia e troca de conhecimento. Isso é uma maravilha – vibra o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley.
O diplomata crê que a transferência da embaixada deve ocorrer dentro de oito meses, e que a medida não influenciará a política na região:
– A paz não depende da embaixada, e sim dos líderes dos países do Oriente Médio.
Para a professora Monique Sochaczewski, doutora em História e coordenadora acadêmica do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), integrantes da direita israelense – incluindo brasileiros que emigraram para Israel – veem com bons olhos a mudança da sede diplomática como contraponto à política dos governos do PT, que consideravam “anti-israelense”. Muitos judeus têm viva na memória imagens do ex-presidente Lula abraçado ao ex-presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, líder conhecido por negar o Holocausto e que chegou a sugerir que “Israel deveria ser jogado no mar”.
Assim como se viu nos EUA, contudo, os maiores interessados na mudança têm outros motivos para pressionar o governo: a transferência é demanda prioritária de líderes evangélicos. Mas o que os cristãos evangélicos, que formam uma terceira religião que até agora não havia entrado na história, têm a ver com a questão?
Embora com origens semelhantes, judeus e cristãos divergem sobre quem é o Messias: para os primeiros, o salvador ainda não veio à Terra, enquanto, para os últimos, era Jesus Cristo, que nasceu de Maria e morou na Terra Santa. Após séculos de distanciamento e conflitos, nos últimos anos houve uma aproximação. No Brasil, o setor evangélico, com peso no eleitorado que conduziu Bolsonaro ao Planalto e garantiu grande representação no Congresso, entende que o reconhecimento de Jerusalém como capital atende a preceitos bíblicos.
Muitos judeus religiosos olham com desconfiança para essa chegada. Criticam a apropriação de símbolos judaicos como a quipá, o solidéu e roupas de sua religião por algumas igrejas evangélicas. Judeus laicos, de centro ou de esquerda, incomodam-se com a mudança da embaixada brasileira de cidade, não só por entenderem ser essencial não romper negociações com os palestinos, mas por considerarem que a imagem que muitos brasileiros têm de Israel está desconectada da realidade – associada a causas conservadoras.
– Muitos (judeus) gostam de ressaltar que Israel é país com larga e importante comunidade LGBT+, tem aborto legalizado e mulheres em diversos papéis de destaque, inclusive o militar – avalia Monique.
Quando Oswaldo Aranha contribuiu para criação do Estado de Israel, estava também pensando na criação do Estado palestino. Fica parecendo que a mudança da capital é uma provocação.
JOSÉ ALFREDO GRAÇA LIMA
Embaixador aposentado
A incomodação converte-se em constrangimento, por exemplo, quando a bandeira de Israel aparece vinculada a posições extremistas. Foi o que ocorreu quando a ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, a advogada e pastora evangélica Damares Alves, declarou que, na "nova era no Brasil, menino veste azul e menina veste rosa".
– Israel, por ser formado por gente de todas as partes do mundo, é contrário ao que está ocorrendo no Brasil. Os israelenses aceitam a diferença: tem parada gay e jamais você verá uma autoridade israelense dizendo que menino veste azul e menina veste rosa – afirma a escritora judia Cíntia Moscovich.
A visão que muitos brasileiros têm de Israel está longe da realidade moderna daquele país, com universidades de ponta, tecnologias avançadas e startups, como a que criou o aplicativo de tráfego Waze. Para o paranaense Gabriel Paciornik, que vive há 22 anos em Hertzeliah, perto de Tel Aviv, posicionamentos em Israel variam de acordo com a região: grandes centros urbanos, como Tel Aviv e Haifa, costumam abrigar a população liberal. Em vilarejos menores e núcleos religiosos, moradores têm visão mais conservadora, segundo ele.
– Ainda assim, não é nada do que o brasileiro imagina que seja Israel. O que o brasileiro imagina ser Israel não existe. É ficção – define.
Conforme o centro de pesquisas americano Pew, 49% dos adultos judeus em Israel se classificam como totalmente seculares, como Paciornik, que afirma ser ateu. Outros 29% se dizem tradicionais (pouco religiosos). Apenas 22% dos israelenses consideram-se muito religiosos (sendo 9% deles ultraortodoxos).
Estamos muito felizes com as declarações de bolsonaro para mudança das relações (diplomáticas), tecnologia e troca de conhecimento. A paz não depende da embaixada, e sim dos líderes do Oriente Médio.
YOSSI SHELLEY
Embaixador de Israel no Brasil
Mas aspectos espirituais ainda são muito presentes na sociedade israelense. O transporte público, por exemplo, quase não funciona no shabat (o sábado judaico). Não há casamento ou divórcio civil no país – a união é feita por instituições religiosas.
– Se quero casar com uma muçulmana, não posso. Mas Israel, por outro lado, reconhece todo e qualquer casamento feito fora de Israel, inclusive entre pessoas do mesmo sexo – afirma Paciornik.
O país tem o maior percentual do mundo de famílias LGBT+.
– Mulheres solteiras costumam não ter problema em abortar. Israel é um dos países mais avançados em termos de plantação e cultivo de maconha. Ainda não foi aprovado o uso recreativo, mas já foi descriminalizado, e o uso medicinal foi aprovado. É apenas na arena política que os diferentes “israéis” se encontram: os árabes, os judeus, os religiosos, os laicos, a aí tem problema – garante o brasileiro.
Para o presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, Sebastian Watenberg, a localização da embaixada é uma discussão menor. O que importa, segundo ele, é a intenção do novo governo de se aproximar de nações que possam trazer benefícios comerciais ao Brasil.
Os palestinos sempre foram bem acolhidos no Brasil. Não pode ser um governo a fragilizar uma história de convivência harmoniosa.
FÁTIMA ALI
Secretária da Federação Árabe-Palestina
– A questão da embaixada é o menor dos problemas. Tem uma função de pressionar Israel na solução do conflito. Não se está falando em levar a embaixada para Jerusalém Oriental (reivindicada pelos palestinos). Está se levando para o lado ocidental, que nem a comunidade palestina reivindica. O que acho negativo é o presidente falar em fechar a embaixada palestina em Brasília. Isso já é uma agressão desnecessária – pontua.
Fátima Ali, secretária da Federação Árabe-Palestina, destaca que o Brasil, historicamente, tem adotado o alinhamento às resoluções da ONU, o que passa pela existência da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e o não reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.
– Os palestinos sempre foram bem acolhidos no Brasil. Não pode ser um governo a fragilizar uma história de convivência harmoniosa – afirma.
Na partilha da Palestina definida pelas Nações Unidas naquela sessão histórica presidida por Oswaldo Aranha, a cidade sagrada foi designada como corpus separatum (“corpo separado”), sob controle internacional. Para o sobrinho do gaúcho famoso, que já pensou em solicitar uma audiência com o papa Francisco para pedir um “conclave mundial” para “acabar com tudo o que é guerra”, a solução de dois Estados, imaginada pelo tio, é ainda a melhor a alternativa.
– O problema é a partilha de Jerusalém. Os próprios palestinos estão divididos entre si. Primeiro, eles têm de se acertar entre eles – lamenta.
A economia na balança
Em termos econômicos, o peso das transações brasileiras com Israel é muito menor do que o comércio com os países árabes. Um documento preparado em 2017 pelo Itamaraty para a Comissão de Relações Exteriores do Senado apontou sucessivos déficits na relação com o país do Oriente Médio, mas viu potencial para aumento das vendas brasileiras. “Apesar da aparente dimensão reduzida do mercado israelense, com pouco menos de 9 milhões de habitantes, o volume de importações do país e o alto poder de compra local revelam potencial para incremento significativo do comércio bilateral”, dizia o texto.
Os negócios com Israel representam menos de 1% do comércio exterior brasileiro. Conforme dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em 2018, o Brasil exportou para o país US$ 321 milhões (especialmente carne bovina, soja, suco de laranja e calçados). E o Brasil compra mais do que exporta – a balança comercial fechou em déficit de US$ 847,8 milhões.
As trocas entre o país e as nações de maioria muçulmana somaram US$ 22,9 bilhões. A balança é favorável ao Brasil em US$ 8,8 bilhões. Juntas, as 22 nações reunidas na Liga Árabe representam o segundo maior comprador de proteína animal brasileira – os principais clientes são Egito (18,6% das receitas), Arábia Saudita (18,3%) e Emirados Árabes Unidos (17,7%). É com essas estatísticas em mãos que os árabes, que apoiam a Palestina, pressionam Bolsonaro a recuar da intenção de transferir a embaixada brasileira.
Preocupada, uma delegação da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira reuniu-se com o vice-presidente Hamilton Mourão em 18 de dezembro. Levou um estudo sobre o potencial de compra de produtos brasileiros pelas nações, setor a setor, até 2022.
– Senti ele (Mourão) aberto. Cerca de 40% do capital dos fundos soberanos mundiais estão nos países árabes. E eles têm uma predisposição forte em investir aqui. Não só porque o Brasil é um país amigo, mas porque aqui temos uma produção de alimentos que interessa muito a eles – explica Rubens Hannun, presidente da câmara.
No epílogo da presidência de Michel Temer, o governo brasileiro sentiu o gosto amargo do que pode ser uma retaliação caso Bolsonaro de fato mude a embaixada. Em novembro, o Egito cancelou a visita que o então ministro de Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira faria ao país – é incomum, no protocolo da diplomacia, desmarcar viagens em cima da hora. A desistência foi vista como um “recado”. Na última terça-feira, a Arábia Saudita cortou cinco dos 30 frigoríficos brasileiros dos quais importava frango, levantando suspeita de retaliação.
– No mínimo, pode haver ruído na relação comercial. São 22 países. A Liga Árabe já se pronunciou frontalmente contra a transferência da embaixada – diz Hannun.
O presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, Sebastian Watenberg, minimiza a preocupação com perda de mercado, em especial no caso de exportações de carne halal (que são produzidas de acordo com preceitos e regras aceitas pelos muçulmanos).
– Não há outro país que consiga fornecer carne halal suficiente para o mundo muçulmano. Ou as nações árabes compram do Brasil ou compram do Brasil – afirma Watenberg, que é empresário.
Se os árabes acenam com mercado para produtos agropecuários, Israel seduz como polo tecnológico. O Brasil poderia se beneficiar de parcerias de conhecimento científico, como irrigação para o setor agrícola, dessalinização de água em áreas de seca e segurança cibernética para combate ao crime.
Na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, o satélite Eros-B, de Israel, com capacidade de mostrar objetos com menos de 70 centímetros sobre a superfície, foi usado para reforçar a segurança. O governo israelense cedeu ainda tecnologia para a formatação do Centro Integrado de Comando e Controle, usado para compartilhamento de informações entre órgãos federais e estaduais. Empresas importantes são estratégicas para as Forças Armadas. A AEL, com sede em Porto Alegre, por exemplo, que produz o sistema de aviônica de caças, é uma subsidiária da israelense Elbit Systems.
– Bolsonaro quer mudar o jeito de se relacionar com Israel. Quer conversar com os EUA, com Israel, com a Europa, o Japão, a Coreia do Sul e deixar (de lado) países da América Latina que estão quebrados na questão direitos humanos – avalia Yossi Shelley.
O embaixador saúda como sinal dessa nova relação a inauguração, em dezembro, de um voo direto entre São Paulo e Tel Aviv. Em sua passagem pelo Brasil, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o Brasil representa “oportunidades surpreendentes”.
– Principalmente em setores como segurança, tecnologia e agricultura. Será uma grande parceria – afirmou.
Marcelo Rebello, presidente da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais Evangélicos (Abrepe), que reúne 600 associados, vê com otimismo a parceria entre os governos brasileiro e israelense. Ele deve liderar viagens de delegações de empresários para Israel em busca de parcerias nas áreas de tecnologia e agronegócio.
– Nosso intuito é levar pessoas para conhecer o turismo na Terra Santa, os locais bíblicos, buscar parcerias com empresas de tecnologia, agronegócio, tentar algum tipo de aproximação. Com visão empreendedora – projeta.