O médico Jimmy Luis Herrera Espinoza, que coordena a central estadual do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Porto Alegre, admitiu possíveis problemas no cumprimento dos horários dos médicos reguladores revelados pelo Grupo de Investigação do Grupo RBS (GDI). A reportagem acompanhou por dois meses a rotina de profissionais que atuam entre a noite e a madrugada na maior central de atendimento do Samu no Estado, que fica na Capital, e constatou que um grupo de médicos ignora escalas, deixa o local de trabalho no meio do expediente e submete pessoas que precisam de socorro a esperas angustiantes ao telefone.
Contraponto
Reportagem investigativa
"Tudo que acontece no Samu é de conhecimento da chefia toda", diz coordenador da central estadual do serviço
Jimmy Luis Herrera Espinoza reconheceu problemas; SES-RS afirmou que vai apurar a situação por meio de uma comissão instaurada após contato do GDI
Giovani Grizotti