As casas provisórias compradas pelo governo do Estado para abrigar vítimas da enchente serão desmontadas e guardadas após o uso pelas famílias. As primeiras 30 unidades começaram a ser entregues para famílias de Encantado, no Vale do Taquari, mas ao todo foram contratadas 500 casas para serem instaladas em outras cidades.
— Depois que essas famílias forem removidas para suas casas definitivas, isso volta para o Estado. A menos que o município diga que precisa das casas e justifique. Então volta para o Estado, e serão armazenadas para utilização em uma outra eventual enchente ou inundação — explicou o Secretário Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, na manhã desta segunda-feira (19).
Conforme Gomes, neste caso, as casas são definitivas, enquanto os moradores são provisórios.
As unidades são produzidas por uma fábrica de Ivoti e entregues diretamente no local da instalação. Conforme o governo, cabe às prefeituras apenas disponibilizar terreno e fazer a instalação de água, esgoto e energia elétrica. Cada módulo terá 27 metros quadrados e virá equipado com mobiliário planejado e eletrodomésticos. As unidades poderão abrigar até seis pessoas.
— Nós percebemos que ficou muito apertado para as famílias que foram para as primeiras (18 metros quadrados). Entendemos que 27 (metros quadrados) poderiam atender bem confortavelmente até seis pessoas — completou Gomes.
O investimento total é de R$ 66,7 milhões para as 500 unidades. Além de Encantado, Lajeado, Estrela, Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio, no Vale do Taquari, também pediram unidades. Os municípios de Triunfo e Eldorado do Sul também devem ser contemplados.