Danificados pela enchente, 35 mil medidores de energia elétrica já foram substituídos na área de concessão da CEEE Equatorial. O balanço considera as trocas feitas até sexta-feira (5).
A concessionária prevê concluir o trabalho de substituição dos relógios até o final de agosto, quando também deve ser normalizada a entrega das contas de luz. O serviço é de responsabilidade da concessionária, sem custos ao consumidor.
— Alguns locais em cima de cubículos onde ficam os medidores ainda têm entulho. Nós não estamos conseguindo acessar todos os medidores. Nesses locais onde nós não estamos conseguindo acessar, nós não estamos emitindo faturamento. Às vezes, a rua não está mais alagada, mas o cubículo não está em condições de ser acessado. Ou porque ficou com algum entulho, ou ficou em alguma condição onde não conseguimos executar a leitura. Ou até mesmo o medidor ficou danificado — explica o gerente comercial da CEEE Equatorial, Rafael Avila.
A orientação para quem ainda não recebeu a conta de luz é buscar a segunda via pelos canais de atendimento da CEEE Equatorial. Se o documento estiver disponível, é só fazer o pagamento, sem a cobrança de juros ou multa por atraso. Caso contrário, basta aguardar.
— Tendo o consumo acumulado, ele vai ser parcelado nas faturas subsequentes, conforme já prevê a resolução normativa da Aneel. Então, não há nenhum tipo de preocupação em relação a um acúmulo de dois, três meses em uma única fatura — garante Avila.
A resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) citada pelo gerente comercial da CEEE Equatorial determina que o pagamento do débito dos meses em que o consumo não foi faturado seja feito parcelado pelo dobro de número de meses em que a entrega do documento deixou de ser feita.
A previsão é que, caso a conta volte a ser emitida somente em agosto, seja cobrado o consumo dos 30 dias anteriores. Nos seis meses seguintes, deverá ser parcelado o valor dos três meses em que não houve fatura.
— O ponto principal para que esse trabalho ocorra da melhor maneira, e a gente consiga emitir a fatura com a maior assertividade possível, é que a gente tenha acesso aos medidores. Então, é importantíssimo que todos os consumidores consigam garantir esse acesso. Nosso leiturista é identificado, com crachá uniformizado, para que ele possa acessar os locais dos medidores e coletar essa leitura. Isso é o que garante que a gente consiga efetuar o faturamento da melhor maneira possível — explica Avila.
Área da RGE
Na área de concessão da RGE, o problema se repete e muitas pessoas também não receberam a fatura. De acordo com a empresa, os casos estão sendo tratados sem que haja prejuízo. A orientação para os clientes é buscar os canais de atendimento da RGE para consultar a segunda via e opções de parcelamento.
Veja a nota na íntegra:
A RGE informa que durante a calamidade, nossas equipes de campo enfrentaram dificuldades, em determinadas regiões, de acesso para a leitura do consumo e também de entrega de contas em papel. Esses casos estão sendo tratados sem que haja prejuízo ao cliente e dentro da Resolução 1092 criada pela ANEEL para essa situação excepcional vivida pelo Estado. A RGE orienta que os clientes com problemas no recebimento da conta solicitem sua segunda via pelos seguintes canais oficiais e seguros de atendimento: App CPFL Energia (disponível para Android e iOS), site: www.rge-rs.com.br, WhatsApp: (51) 9 9955.0002 ou Call Center: 0800 970 0900. Nessa consulta, o cliente poderá visualizar contas em aberto e inclusive conhecer as opções de parcelamento de débitos disponíveis. Durante o período da calamidade, o pagamento de contas atrasadas não irá gerar encargos como multa e juros, possibilitando que as contas sejam quitadas nesse período mesmo em atraso.