O problema da falta de energia elétrica persiste no sul do Estado após sete dias dos danos causados pelo ciclone extratropical. Cerca de 2,8 mil clientes da região ainda sofrem com o problema. Os números foram atualizados pela CEEE Equatorial no começo da noite desta quarta-feira (19).
E, por mais um dia, a falta de energia gerou protestos. Foram ao menos dois pontos de bloqueio ao longo da quarta-feira. Manifestantes obstruíram totalmente o quilômetro 32 da BR-293, em Capão do Leão, no local conhecido como Capela da Buena. Também houve uma manifestação na Avenida Eliseu Maciel, perto da esquina com a Rua dos Jacarandás.
O protesto bloqueou totalmente o trecho entre 9h e 13h, quando o fluxo foi liberado. Entretanto, os manifestantes ficaram no local com o objetivo de impedir a saída de veículos da CEEE Equatorial até o restabelecimento total da energia na localidade de Sítio São Marcos.
— Os postes estão caídos em frente às residências, e as pessoas estão impossibilitadas de saírem de suas casas. Estamos indo para o sétimo dia sem energia, sem água. A situação é insustentável. Estamos em condições insalubres. A gente é esquecido — relata a moradora Ângela Barreto de Souza.
Pelotas ainda é o município com mais casos de falta de energia. São 800 clientes desabastecidos desde o ciclone extratropical. Em Rio Grande, são 700 clientes ainda sem eletricidade. Os municípios de Canguçu, Arroio Grande, Morro Redondo, São Lourenço do Sul e Camaquã também registram o problema.
Regiões sem energia:
Sul: 1,3 mil
Cidades mais afetadas:
- Pelotas: 800 clientes
- Canguçu: 200 clientes
- Morro Redondo: 150 clientes
Litoral Sul: 700 clientes
Cidades mais afetadas:
- Rio Grande: 700 clientes
Centro Sul: 800 clientes
Cidades mais afetadas:
- São Lourenço do Sul: 500 clientes
- Camaquã: 300 clientes