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Mesmo com risco de derrota, Bolsonaro não revogará decretos de armas

Após rejeição do texto no Senado, proposta deve ser votada na Câmara dos Deputados

Folhapress

Gustavo Uribe

Mesmo sob o risco de a medida ser derrubada pelo Legislativo, o presidente Jair Bolsonaro não revogará os decretos que flexibilizaram as regras sobre o direito ao porte de armas e munições no país. O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse nesta terça-feira (25) que o governo "não colocará nenhum empecilho para que a votação ocorra" na Câmara dos Deputados.

— O presidente já enfatizou que não irá interferir nas questões do Congresso. Entretanto, o governo tem buscado diálogo e consenso para a aprovação das medidas que atendam às aspirações da maioria dos cidadãos brasileiros — disse.

Após a medida ter sido rejeitada pelo Senado na semana passada, o Palácio do Planalto vinha negociando uma alternativa para evitar nova derrota.

A ideia defendida por assessores presidenciais era revogar as iniciativas anteriores e editar um novo decreto que flexibilizaria as regras para colecionadores e caçadores e um projeto de lei com as demais alterações.

Segundo relatos feitos à reportagem, no entanto, o Palácio do Planalto preferiu aguardar o resultado da votação para avaliar a publicação de novas medidas. 

Na segunda-feira (24), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a Casa seguirá a decisão do Senado e rejeitará os decretos.  Ele havia dito, inclusive, que pretendia articular para que alguns dos pontos do texto fossem apresentados por meio de projetos de lei.

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