A Olimpíada de Paris foi duplamente especial para o skatista brasileiro Augusto Akio, o "Japinha". Estreando nos Jogos, o paranaense de Curitiba conquistou a medalha de bronze, ao fazer 91.85 na sua melhor volta. Foi o segundo pódio do Brasil no skate park masculino.
Em Tóquio 2020, Pedro Barros foi o representante do país entre os três melhores. Na ocasião, fez 95.83 e faturou a prata. Foi justamente isso que inspirou o Japinha a também colocar seu nome na história.
— É difícil de falar. A sensação foi indescritível. Eu não sabia o que estava sentindo. Eu estava ao lado de um dos meus maiores ídolos, Pedro Barros, logo após ele ter feito a volta que colocou ele na quarta colocação. Enquanto ele já fazia a volta, eu estava fazendo o sinal que em libras significa "eu te amo", porque eu amo de verdade esse cara, respeito muito ele, as atitudes e as decisões. E também admiro muito ele, como pessoa, como skatista, como ser humano. O coração que ele tem, os valores pelos quais ele preza. São coisas das quais eu me identifico, valorizo. Naquele momento, eu tinha a sensação de que ele ia me tirar do pódio — relatou o skatista.
Pedro Barros fez 20 décimos a menos do que Japinha. O outro brasileiro na competição foi Luigi Cini, que somou 76.89 e terminou na sétima colocação. Em Paris 2024, foram duas medalhas para o Brasil no skate. Além da conquista da Augusto Akio, Rayssa Leal levou o bronze no street feminino.