Na primeira competição oficial sob o comando de Dorival Júnior, o Brasil ficou pelo caminho. Depois de perder para o Uruguai nos pênaltis, por 4 a 2, neste sábado (6), em Las Vegas, a equipe brasileira se despediu da Copa América nas quartas de final. O treinador brasileiro tentou minimizar a eliminação precoce, valorizando o trabalho desenvolvido desde janeiro.
— Tudo é um processo. Você passa por dificuldades nessa montagem. Foi a primeira competição oficial. Tivemos um chaveamento pesado. Oscilações aconteceriam. Saímos invictos, mas não satisfeitos. A expectativa era um pouco acima — destacou.
Em um jogo de pouco inspiração, a equipe brasileira não conseguiu levar vantagem sobre a defesa uruguaia nem mesmo quando esteve com superioridade numérica, o que ocorreu a partir dos 29 minutos do segundo tempo.
— Tivemos mais coisas positivas do que negativas. A equipe adversária soube marcar (mesmo com um a menos). Tentamos movimentações, infiltrações, mas não foi um grande dia em termos de inspiração — pontuou, explicando as duas últimas alterações realizadas:
— Coloquei o Evanílson e o Martinelli para mexer com a última linha. Foi um jogo de muitos duelos e de pouca lucidez. Não tivemos lucidez. Não queríamos que fosse dessa forma — ressaltou.
O Brasil voltará a campo em setembro, quando terá dois jogos, diante de Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Até o momento, são oito partidas com Dorival Júnior na casamata, com três vitórias e cinco empates.
— Fizemos uma reformulação grande na equipe. Para muitos foi a primeira vez. É um processo que teremos de passar. Sei os caminhos para fazer com que as coisas aconteçam. Tenho oito jogos. Temos caminhos para crescermos. Vamos buscar a classificação para a Copa do Mundo. Vamos tentar brigar por uma outra situação na tabela de classificação — concluiu.