
Em uma temporada com um calendário extenso, a equipe brasileira feminina de ginástica artística deu, neste domingo (22), nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, mais um passo para se consolidar como uma das principais do mundo.
Depois de um excelente Campeonato Mundial, com diversas medalhas e a vaga para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, a seleção se deu o luxo de poupar Rebeca Andrade na apresentação do solo e, por consequência, não tê-la na final do individual geral.
E, mesmo com essa questão estratégica, o Brasil ficou com a prata, repetindo o resultado conquistado em 2007, no Rio de Janeiro, quando Jade Barbosa estreou em grandes competições pela seleção. Em Santiago, ainda competiram Flávia Saraiva, Júlia Soares e Carolyne Pedro.
— A gente veio de uma preparação extensa com Copa do Mundo de Paris, Mundial, Pan e ainda tem outras competições. Conquistamos muitas medalhas nessas competições e conseguimos manter o nível de competição. Fiquei chateada com a minha paralela, mas gostei da trave. Mas é um saldo positivo para o meu primeiro dia. É uma benção estar aqui, 16 anos depois de meu primeiro Pan — disse Jade, a mais experiente ginasta da equipe, com 32 anos.
A medalha de ouro ficou com os Estados Unidos, que somaram 165.196 pontos, contra 161.564 das brasileiras e 154.230 do Canadá, que levou o bronze.