O skate roubou a cena no primeiro final de semana dos Jogos Pan-Americanos de Santiago. As duas medalhas de ouro no street, com Rayssa Leal e Lucas Rabelo, e as três pratas, com Pâmela Rosa (street) e Augusto Akio e Raicca Ventura (park) não só turbinaram a campanha brasileira na briga pelo segundo lugar, como voltaram a mostrar que o caminho da renovação de público é o caminho.
As modalidades que há pouco ingressaram nos programas olímpico e pan-americano, como skate, basquete 3x3, escalada, surfe e breaking podem não ter alto grau de competitividade para muitos, mas conversam com o momento, que exige modalidades que possam atrair a atenção de jovens, que poderão impulsionar ainda mais o movimento olímpico.
Os skatistas brasileiros são essa representação. Jovens que praticam um esporte marginalizado até certo ponto, mas que ao entrar no movimento olímpico passou a ter pompas de modalidade fundamental para o Comitê Olímpico Internacional seguir avançado no rumo de novos mercados.
Cachorro maratonista
A prova masculina da maratona teve um fato inusitado. Um cachorro caramelo entrou em uma das largas avenidas da capital chilena e correu alguns metros ao lado do brasileiro Paulo Roberto de Paula, sexto colocado.
O "cãorredor" ficou um minuto na pista e depois voltou para a calçada, onde estava o público, que vibrou muito com o chileno Hugo Catrileo, que ficou com a medalha de prata.
Voluntários
Eles são cerca de 17 mil no Pan e tentam ser o mais simpáticos possível. Afinal, depende do trabalho deles o bom andamento dos Jogos. Identificados pelos uniformes, eles precisam ter todas as informações que possam servir ao público em geral, passando por atletas e membros de delegação até torcedores que buscam ingressar nas arenas de competição.