Ronaldinho e o irmão Assis seguem em prisão domiciliar no Hotel Palmaroga, em Assunção, no Paraguai. Em entrevista ao diário espanhol Mundo Deportivo, veiculada nesta terça-feira (9), o ex-jogador de Grêmio e Barcelona voltou a falar sobre a rotina vivenciada no local, onde está desde o dia 7 de abril.
— Temos um excelente tratamento. Temos tudo bem ordenado, somos muito calmos, e eles fazem de tudo para passar da maneira mais agradável possível. Faz 60 dias. As pessoas em suas casas devem imaginar como deve ser não poder fazer o que você está acostumado. Eu acho que é algo que permanecerá para sempre em todos nós depois de viver essa experiência complicada — contou.
Ao lado do irmão Assis, Ronaldinho pode circular livremente pelo hotel, além de utilizar a academia do local para a realização de exercícios físicos. A defesa dos dois ainda aguarda o resultado do recurso que pede a nulidade do processo.
— Fazemos esportes e academia quase todos os dias. Temos uma academia onde podemos trabalhar e uma sala que foi adaptada para nós. Espero que em breve tudo volte ao normal e que possamos voltar para nossas casas. Espero que tudo seja como antes — destacou.
Ainda quando estava preso na Agrupación Especializada da Polícia Nacional, Ronaldinho recebeu uma ligação do zagueiro Puyol, companheiro da época do Barcelona. O craque relembrou os títulos conquistados pelo clube e ressaltou o apoio recebido de ex-colegas de profissão.
— O relacionamento que temos é muito especial. Foi lindo o que tivemos no Barcelona, com todos os companheiros. Sou jogador de futebol por amor e profissão. Eles me conhecem bem e sabem que não tem sido fácil. As palavras de apoio são importantes para sair desta tempestade o mais rápido possível — concluiu.