A manhã de domingo (8) começou movimentada na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai. É neste quartel que foi improvisado como cadeia que Ronaldinho e Assis estão presos desde sexta-feira (6), após entrarem no país com documentos falsos.
A movimentação é constante na frente do local, com a chegada de familiares dos outros presos, que trazem alimentos para os detidos. Esta é uma prisão diferente, que recebe principalmente presos influentes, como políticos, dirigentes de futebol e chefes do narcotráfico.
Na primeira noite, na sexta-feira, Ronaldinho e Assis tiveram a companhia de Ramón González Dahel, ex-presidente da Federação Paraguaia de Futebol, que está há quatro meses no local, em prisão prática por acusação de lavagem de dinheiro.
Desde sábado (7), os dois irmãos estão sozinhos em uma ala administrativa, sem necessidade de dividir cela com outras pessoas.
Na Agrupación, é servido apenas café da manhã. O restante da alimentação pode ser trazida de fora. Por isso, esta cena comum pela manhã, com muitas pessoas carregando sacolas com diversos tipos de alimentos e garrafões de água.
Na sexta, Ronaldinho e Assis receberam dos seus advogados uma caixa com hambúrgueres. Às 12h, o advogado de defesa Sérgio Queiroz e os outros profissionais que cuidam do caso concederão entrevista coletiva no Hotel Guarani, para detalhar a estratégia de defesa. O pedido de prisão domiciliar foi negado pelas autoridades.