Herói do maior título conquistado pelo Inter, Adriano Gabiru está aposentado desde 2017. O atacante entrou para a história do clube ao marcar o gol contra o Barcelona, no Mundial de 2006.
Gabiru iniciou sua carreira no CSA e fez sucesso com a camisa do Athletico-PR no começo dos anos 2000. Suas boas atuações chamaram atenção do Olympique de Marseille, da França. A passagem pela Europa, no entanto, foi rápida. No Cruzeiro, antes de desembarcar em Porto Alegre, teve altos e baixos, e acabou deixando o clube mineiro brigado com a torcida — que ele xingou em uma entrevista por pegar no seu pé.
Já no Inter, contratado no início de 2006, teve de conviver novamente com a pressão e as críticas vindas das arquibancadas. Porém, tinha consigo um ponto importantíssimo para sonhar com dias melhores: a confiança do técnico Abel Braga, que o escalava apesar das vaias.
No ano que chegou, disputou 24 jogos pelo Brasileirão e oito pela Libertadores, na qual o Inter foi campeão pela primeira vez — ao todo, até o Mundial, havia marcado apenas cinco gols. No torneio disputado no Japão, na semi, contra o Al-Ahly, nem entrou — nem imaginava entrar, segundo ele mesmo, em entrevista à Zero Hora em 2020:
— Não esperava jogar. Achei que tinha ido só para passear mesmo.
Na final, contra o poderoso Barcelona de Ronaldinho, quando menos esperava, Gabiru entrou no lugar de Fernandão, aos 31 minutos do segundo tempo. Cinco minutos depois, cravou seu nome na história colorada, marcando o gol que deu o título ao Colorado.
Ele vestiu a camisa do Inter até 2008. Depois, rodou o país por clubes como Figueirense, Sport, Guarani e outras equipes inferiores, como Mixto, Guarany de Bagé e Panambi. Encerrou a carreira em 2017, no Tupi, de Crissiumal. Atualmente com 47 anos, o ex-atacante mora em Curitiba e tem participado de diversos jogos beneficentes e podcasts.
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