A iminente venda de Wesley faz com que o Inter busque alternativas de reposição no mercado. Entre as consultas realizadas está um por Jhon Arias, do Fluminense. Mas, conforme apurou a reportagem da Zero Hora, o valor envolvido no negócio e a vontade dos dirigentes cariocas inviabilizaram a continuidade das conversas.
O vínculo do meia-atacante colombiano se encerra na metade de 2026. E, apesar de não ter um dos maiores salários do elenco carioca, o atleta rejeitou uma oferta de renovação contratual, com aumento salarial, sob o argumento de que o objetivo é atuar na Europa. Ou seja, para seduzi-lo, seria necessário cobrir o valor recebido nas Laranjeiras, além de negociar uma compra imediata.
Da parte dos cariocas, para não perder o jogador de graça na metade do ano, a possiblidade de venda é admitida, desde que não seja para o mercado nacional.
— Nós estamos abertos a propostas que sejam boas para ele sair em dezembro. Neste momento, não temos nada de concreto. O Arias é um jogador que olha muito para o projeto e não necessariamente para a parte financeira. O que eu posso afirmar é que para o Brasil eu não vendo. Ele tem contrato até agosto de 2026. Ele recebeu uma proposta nossa para ficar mais quatro anos e ele sabe que a nossa proposta ainda está de pé. Não olhamos ele como um uma moeda de troca, mas sim como um ídolo do clube. Ele tem o sonho de morar fora do Brasil. Possivelmente ele vai sair. Não quis renovar, mas as coisas mudam. Se ele sair, vamos torcer para que seja feliz — disse o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (16).
Recentemente, em entrevista ao programa Sem Filtro, de GZH, o presidente colorado Alessandro Barcellos foi questionado sobre o interesse em Jhon Arias, além de Agustín Canobbio, do Athletico-PR. Entretanto, não quis entrar em detalhes.
— Não vou falar em nomes, mas são jogadores que têm valor. São jogadores de seleção uruguaia e colombiana, que têm mercado. Então, temos que ter cuidado. São bons jogadores, é o que posso falar — declarou.
A cautela para abordar o tema da busca por reforços se explica pela questão financeira. Sem poder de investimento, a diretoria colorada prospecta atletas mais baratos ou que estejam em fim de contrato para que possam se valorizar no Beira-Rio e representar uma revenda no futuro — a exemplo do que ocorreu com o próprio Wesley.
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