Há 18 anos, o Inter chegou ao seu maior título da história. É difícil que algo supere o que aconteceu naquela manhã de domingo em 2006. Mesmo que em algum momento isso se repita, não terá o mesmo ineditismo e impacto para o futuro do clube que a vitória diante do Barcelona trouxe para o universo colorado.
Antes do jogo, era confortável não acreditar. Para quem estava secando, uma vitória vermelha flertava com o impossível. Só o colorado acreditava na imprevisibilidade que o futebol pode proporcionar.
Neste momento, volte para o dia 17 de dezembro de 2006. Impossível não lembrar de detalhes da data mais importante para o Inter e seus torcedores. Os dias que antecederam a partida pareciam meses. Não tinha como ser diferente. Estávamos na final do Mundial. Era um sonho.
O senso comum garantia que Ronaldinho Gaúcho e sua turma acabariam com o Inter. Dias antes, a equipe catalã proporcionou um espetáculo de futebol. O Barcelona venceu por 4 a 0 o América do México com doses de crueldade. Dribles mágicos, troca de passes envolventes e golaços. Até entendo quem ficou com medo. Realmente, o que eles fizeram na semifinal foi incrível.
Mas, assim como o povo colorado, nosso capitão também confiava no título. Dois dias antes do jogo histórico, Fernandão falou diretamente com o torcedor. “Acreditem em nós. Com a energia de vocês, as nossas chances aumentam muito”, disse. E foi isso que ele transpareceu dentro de campo. A entrega do time, projetada em Fernandão, fez toda diferença para suportar toda a qualidade do adversário. Fomos campeões. A maior vitória de um clube brasileiro em um campeonato mundial.
É importante reviver esses períodos mágicos. Poucos torcedores têm a oportunidade de ver seu time campeão do mundo. É uma façanha que deve ser comemorada todo dia 17 de dezembro. São essas conquistas que nos movem como fanáticos. No futebol, perdemos muito mais do que ganhamos. Porém, o gosto da vitória é viciante. E seguimos torcendo para viver momentos como esse novamente.
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