Eduardo Gabardo
Como repórter, acompanhei de perto o surgimento de Ronaldinho. E foi uma das coisas mais fantásticas que vi na minha carreira. Um talento absurdo. Em 1998, nos treinos no gramado suplementar do Olímpico, já era possível perceber que estávamos diante de um daqueles raros fenômenos do mundo da bola. Em 1999, apareceu como um furacão, liquidando o Inter de Dunga em um Gre-Nal e logo depois recebendo a convocação de Vanderlei Luxemburgo para disputar a Copa América pela Seleção Brasileira. Um golaço contra a Venezuela foi o cartão de visita para a sua extraordinária carreira internacional. Ali ele começou a ganhar o mundo.
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