Oito pessoas foram citadas no inquérito apresentado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que apurou o incêndio no CT do Ninho do Urubu, ocorrido em fevereiro deste ano, e que vitimou 10 jogadores das categorias de base do Flamengo. Entre os nomes listados está o do ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, indiciado por homicídio doloso. De acordo com o site Globoesporte.com, o dirigente foi pego de surpresa e informou que só se manifestará após ser notificado e tomar conhecimento do relatório.
Também aparecem indiciados por dolo eventual engenheiros do Flamengo e da empresa NHJ, responsável pelos contêineres, além de um técnico de refrigeração. O inquérito é assinado pelo delegado Márcio Petra.
Entre os levantamentos feitos pela polícia, constam: recusa de assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para que fosse regularizada a situação precária dos atletas da base do Flamengo, descumprimento da Ordem de Interdição do CT editada pelo Poder Público Municipal por falta do alvará de funcionamento e do certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros e ausência de monitor no interior do contêiner.