A australiana Stephanie Gilmore festejou a conquista do seu sétimo título mundial de surfe, na segunda-feira (26), na ilha de Maui, no Havaí. A surfista de 31 anos levantou o caneco após sua única concorrente, Lakey Peterson, perder para a havaiana Alana Blanchard na repescagem do Beachwaver Maui Pro. Na segunda-feira de ondas perfeitas em Honolua Bay, foram realizadas três rodadas para já definir as classificadas às quartas de final da último etapa de 2018.
— Eu realmente não esperava que isso acontecesse nesse momento — disse uma emocionada Stephanie Gilmore, após a eliminação de Lakey Peterson — Eu estava muito nervosa, foi uma bateria intensa, a Alana (Blanchard) conseguiu vencer e eu não podia acreditar que já era campeã. Eu só quero agradecer a todos meus amigos, minha família, a Roxy e todos que me apoiaram na minha carreira até agora e a WSL por tudo que tem feito por nós, para as mulheres, é inacreditável. Agradeço também meu treinador Jake Patterson, meu shaper Darren Handley, que fez as melhores pranchas para mim nos últimos 13 ou 14 anos e todos os locais que nos deixam surfar essa onda de Honolua Bay. Sem todas essas pessoas, eu não poderia estar aqui e quero dedicar este título para o Pierre Agnes — declarou a australiana.
Stephanie Gilmore vai completar 31 anos de idade em janeiro e entrou na elite do CT com 17, já conquistando o título mundial em sua primeira temporada. Não só na primeira em 2007, como emendou um tetracampeonato consecutivo nos três anos seguintes. A havaiana Carissa Moore quebrou a invencibilidade em 2011 e as duas foram se revezando no topo do mundo. Stephanie voltou a vencer em 2012 e Carissa levou o título em 2013. A australiana chegou ao hexacampeonato em 2014 e a havaiana foi tricampeã em 2015.
Depois veio o bicampeonato da australiana Tyler Wright, que se contundiu esse ano e o caminho ficou livre para Stephanie Gilmore recuperar a coroa de melhor surfista do mundo.
Nas oito etapas computadas no ranking, Steph está somando três vitórias, dois vice-campeonatos, um terceiro lugar e dois quintos. Com um incrível índice de 76,5% de aproveitamento dos pontos disputados, garantiria o título de 2018 se trocasse um quinto lugar por outro terceiro nas semifinais em Maui, mas nem precisou porque Lakey Peterson não passou nenhuma bateria em Honolua Bay e tinha que vencer o campeonato.