O Inter organizou uma preparação minuciosa para enfrentar o Bolívar, em La Paz, pelas quartas de final da Libertadores, nesta terça-feira (22). Entre as medidas, esteve a preservação da maioria dos titulares na partida contra o Fortaleza, no sábado (19), pelo Brasileirão, que terminou com derrota colorada. Mesmo que tenha atingido oito rodadas sem vencer, a situação na competição nacional ainda não causa preocupação.
— Fomos para o jogo contra o Fortaleza tentando esquecer o jogo desta terça. Agora, estamos tentando esquecer do momento no Brasileirão. Sabemos que temos condições de reverter. Não é o momento de falar do Brasileirão agora — destacou Magrão, gerente esportivo do Inter, em entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, na noite desta segunda-feira (21).
O dirigente exaltou as medidas colocadas em prática. O título da Libertadores é o grande objetivo colorado no restante da temporada:
— Nos programados. Fizemos reuniões com a fisiologia e com o departamento médico. A única coisa viável era chegar no dia. Temos relatos de que 10 horas depois o corpo começa a sentir mais. É um risco que se corre. Eu como jogador não senti nada, mas vi jogadores do meu lado que não se sentiram bem.
Magrão lembrou as experiências que teve como jogador na altitude. Mesmo ciente das dificuldades, tratou de exaltar a qualidade da equipe boliviana.
— Felizmente não senti nada. Não passei mal durante o jogo. A situação diferente, além da altitude, é a qualidade do time. Pensamos na altitude e também no bom time do Bolívar. Não é um time desconhecido. Está entre os oito melhores. Temos de tomar muito cuidado, não só com a altitude, mas com a qualidade deles — ressaltou.
Caso Valencia ficou para trás
O desentendimento com Valencia, que o empurrou após o jogo contra o Corinthians, está superado, de acordo com o Magrão, que disse entender o temperamento do atleta equatoriano.
— Situação superada. Também sou sanguíneo, mas estou em outra posição. Entendo o que aconteceu. Foi um erro de comunicação. Foi no calor da partida. Eu também já fui assim. Foi errado, mas já foi superado. Teve advertência verbal — afirmou.