Um dos jogadores mais experientes do atual grupo colorado, o zagueiro Gabriel Mercado foi o escolhido para se manifestar na chegada à Bolívia. Nesta terça-feira (22), o Inter enfrenta o Bolívar, na altitude de La Paz, pela partida de ida das quartas de final da Libertadores.
— Sem dúvida a altitude tem um papel importante. Eles estão acostumados. A gente não. É um jogo decisivo, que não termina aqui. Também temos companheiros com experiência, como o (Enner) Valencia e o Charles (Aránguiz). Eles vão conversar com quem não tem experiência. É diferente. A bola é mais rápida. Eles vão acelerar o jogo. Nosso treinador fez um plano para aproveitarmos as oportunidades. Eles jogam expostos. Vamos tentar fazer uma boa partida para levar um bom resultado para casa — destacou Mercado, que elencou a necessidade de atenção máxima como fator primordial:
— Temos de entrar ligados. Eles dão muito ritmo. É o time da Libertadores que mais cruzamentos tem. Mais finalizações também. Vamos ter muito trabalho. Temos de estar atentos. Como falei antes, temos de suportar mentalmente. A altitude é difícil, mas muitos times jogaram aqui e ganharam. Podemos vencer.
O defensor de 36 anos, campeão da Libertadores pelo River Plate, em 2015, relembrou as experiências na altitude:
— Joguei contra o San José, que é um pouco mais alto. Fizemos um bom jogo, mas perdemos. Joguei também contra o The Strongest e empatamos em 1 a 1. Sei que é difícil, mas é o que temos. Vamos fazer um esforço para estarmos juntos e levar um bom resultado para casa.
Assim como o técnico Eduardo Coudet, Mercado deixou claro que o duelo diante dos bolivianos contará com uma estratégia específica.
— Não vamos ter o mesmo ritmo que nosso treinador sempre pede. Temos de ter esforços controlados. Precisamos preservar energia. A transição deles é muito perigosa. Temos de conversar muito. Não podemos tomar contra-ataques. Temos de ser um time solidário e humilde — concluiu Mercado.