A tarde deste domingo (13) foi especial para Taison. Formado na base e em sua segunda passagem pelo clube, o camisa 7 completou 200 jogos pelo Inter na goleada sobre o Palmeiras.
Ainda no gramado do Beira-Rio, ele falou sobre as dificuldades pessoais que enfrentou ao longo do ano com as mortes do irmão Leandro Freda e do pai Admir Freda, e deixou aberta a possibilidade de sair do Colorado antes do término do seu contrato, em abril
— Eu tive forças para me levantar, tive minha família. Todos os dias sinto falta do meu pai, do meu irmão. São coisas do futebol que algumas vezes a gente não tem força para sair, fica dentro do quarto, pensa em tudo, até em parar de jogar bola, mas eu preciso tirar forças porque tem muita gente que depende de mim — complementou:
— Vou para a minha casa descansar, não sei se devo permanecer ou não porque tenho um carinho pelo presidente, ele sabe tudo o que fiz para permanecer. Tenho que pensar bastante, tem coisas que não cabem a mim. Eu tenho contrato até abril, tem clubes que já vieram me procurar, mas vou decidir com a minha família. Fizemos um Brasileirão muito bom. Um grupo que tem jogadores de alto nível deve brigar pelo título.
O presidente Alessandro Barcellos foi questionado sobre o tema em entrevista coletiva e disse que nenhuma decisão sobre Taison será tomada antes do retorno aos treinos do Inter, em dezembro.
— Preservamos esse diálogo por conta do final da temporada. O contrato dele termina só em abril. No retorno das férias vamos conversar, ver se é possível continuar, se não for, veremos como futuro se apresenta — resumiu.
