Alexander Medina terá um desafio a mais ao dirigir o Inter a partir desta quarta-feira (6) na Copa Sul-Americana diante do 9 de Octubre, às 21h30min, no Equador. Como técnico, o uruguaio vai para a sua terceira disputa de competições internacionais com fase de grupos. Em ambas, ficou pelo caminho. Numa delas, em 2018, a eliminação na Libertadores o levou para a Sul-Americana, na qual foi eliminado nas quartas de final.
Para quebrar a barreira este ano será preciso ser o líder do Grupo E. Além do adversário desta noite, estarão no caminho do Inter o Guaireña-PAR e o Independiente Medellín-COL.
A estreia de Cacique como comandante foi na Libertadores de 2018. À frente do Nacional-URU, onde também fez carreira como jogador, teve a responsabilidade de levar o Decano a dias melhores. Apesar do esforço, não foi suficiente. O time uruguaio precisou passar por duas fases preliminares. Nelas, avançou diante de Chapecoense e Banfield. O sorteio colocou a equipe de Medina em uma chave dura, com 10 títulos do torneio dividido entre os clubes. O Grupo F também contava com Santos, Estudiantes e Real Garcilaso.
A classificação não foi conquistada por um gol. O Nacional ficou na terceira colocação com oito pontos e saldo +1, enquanto os argentinos tiveram saldo +2. Os brasileiros pontearam a chave com 10 pontos.
Não poderia ser mais dramático o modo como os uruguaios foram eliminados. O último jogo foi um confronto direto contra o Estudiantes, em campo inimigo. Até o final do jogo, os donos da casa venciam por 2 a 1, resultado que classificava o time de Medina. Nos acréscimos, os argentinos anotaram, de pênalti, o gol da classificação.
— O juiz, claramente, influenciou no resultado. Fomos dignos de passar de fase. Saio com um claro gosto amargo. É tentar se acalmar, analisar bastante, continuar trabalhando, principalmente mentalmente, e pensar no que está por vir — declarou, à época, o treinador.
Como terceiro colocado, foi disputar a Copa Sul-Americana daquele ano. O Nacional entrou na segunda fase, superando os paraguaios do Sol de América. Nas oitavas, superou, no sufoco, o San Loreno. Na sequência, nas quartas, caiu para o Fluminense, com empate no Rio de Janeiro e derrota em Montevidéu.
O retorno aos torneios internacionais foi no ano passado, com o Tallares. A equipe argentina estava no Grupo E da Sul-Americana, junto com o finalista Bragantino, mais Emelec e Deportes Tolima. A arrancada com derrota para o Emelec e empate com o Tolima se mostrou fatal para que a equipe de Medina terminasse na terceira colocação (só o líder avançou).
A partir desta quarta, Medina tem a terceira oportunidade de fazer diferente e quebrar a barreira da fase de grupos de um torneio continental.