A boa atuação do Inter na goleada sobre o Flamengo serviu para dar ânimo e confiança aos jogadores e uma situação mais confortável para a direção em busca de reforços. Com o desempenho apresentado pelo time, a pressão externa — e interna, vinda de movimentos políticos — por contratações amenizou após o resultado no Maracanã.
Internamente, o departamento de futebol afirma que segue no mesmo ritmo de trabalho que já vinha sendo adotado. Os dirigentes sabem que há, por exemplo, a necessidade de contratação de um atacante, mesmo com a limitação financeira para investimentos. Por isso, o clube abriu conversas com Léo Baptistão, que está livre depois de rescindir na China.
Mesmo sabendo onde reforçar o elenco, o Inter entende que não há pressa para fechar alguma tratativa, mas também não pode haver morosidade. Em sua entrevista de apresentação, o novo vice de futebol, Emílio Papaléo, afirmou que não há urgência por contratações.
— Não há nada, nenhum perfil ou nome traçado para chegada ou para saída — comentou.
Apesar de negar uma urgência por chegadas, o novo comandante da pasta reforçou que o clube não deixa de monitorar o mercado.
— Se chegarmos a conclusão, nós todos, Conselho de Gestão, departamento de futebol e comissão técnica, de que há necessidade pontual aqui e ali de algum reforço, nós traremos, não há dúvida nenhuma — explicou.