Após contratar Carlos Palacios e acertar com Taison, o Inter planeja contratar de um zagueiro e de um primeiro volante para fechar o grupo. A direção colorada faz um mapeamento do mercado sul-americano em busca de reforços para essas posições. Contudo, não há negociações em andamento até agora.
Os olhos estão nos países vizinhos por algumas razões específicas. A principal delas é que a meta do clube é contratar atletas jovens com potencial de revenda, como é o caso do Palacios. No futebol brasileiro, normalmente apenas clubes europeus tem capacidade financeira de investir em jogadores deste perfil.
Por enquanto, o Inter está apenas observando o mercado enquanto o técnico Miguel Ángel Ramírez analisa o grupo principal nos jogos do Gauchão. Apenas após o treinador concluir as análises é que a direção iniciará as tratativas com os nomes desejados.
Para a zaga, a carência é técnica e, ao mesmo tempo, numérica. A ideia é ter um defensor que se adapte ao modelo de jogo de Miguel Ángel Ramírez, e que supra a ausência de Rodrigo Moledo, que está fora da maior parte do ano por conta de uma lesão grave.
Um dos nomes observados é o do uruguaio Emiliano Velásquez, 26 anos, do Rayo Vallecano-ESP. Também foram oferecidos os zagueiros Fabricio Formiliano, do Peñarol-URU, e Matias Corujo, do Nacional-URU. Contudo, não há ainda nenhuma tratativa em curso.
Para o meio-campo, a prioridade do clube é contratar um primeiro volante com boa leitura de jogo e com capacidade técnica para ser uma espécie de “cérebro” do setor. A direção observa com atenção os mercados uruguaio, colombiano e equatoriano. Um dos nomes observados é o do volante Jordy Alcívar, 21 anos, da LDU.
Nenhuma proposta, porém, foi feita até agora. A ideia de Ramírez é primeiro observar o atuais volantes do elenco. Rodrigo Dourado e Rodrigo Lindoso iniciaram, cada um dois jogos. De volta da seleção norte-americana olímpica, o garoto Johnny receberá uma chance nos próximos jogos.
— (O primeiro volante) Tem de ter boa visão periférica, ser capaz de captar informações e ganhar segundos importantes, ter uma visão prévia do jogo, ter bom controle, bons passes e saber executá-los com o máximo de controle possível. Precisa entender o jogo, saber quem pressiona, quem está livre e onde está o espaço. Há elementos que, se tiver, melhor. São o bom jogo aéreo e a retomada defensiva. Isso, se tiver, melhor, mas não consideramos imprescindível — explicou Ramírez, quando questionado sobre as virtudes necessárias para o camisa 5 no seu modelo de jogo.
Ao longo da temporada, a comissão técnica e a direção também analisarão a possibilidade de contratar um lateral-esquerdo. Contudo, isso dependerá do rendimento de Léo Borges. As prioridades mesmo são um zagueiro e um primeiro volante.