O Al-Ittihad, da Arábia Saudita, está preparando uma proposta ao Inter de US$ 4 milhões (R$ 21 milhões) para contratar o volante Edenilson. Os árabes já entraram em contato com o estafe do jogador, ofereceram um salário altíssimo para o meio-campista e encaminharão nos próximos dias aos colorados a oferta em papel timbrado. As cifras, contudo, devem ser recusadas pela direção colorada.
Em contato com a reportagem de GZH, o vice de futebol Alessandro Barcellos e o diretor-executivo de futebol Rodrigo Caetano afirmaram que o clube não recebeu nenhuma proposta pelo volante. Se isso ocorrer, a posição do clube é de não liberar o atleta, que é considerado peça-chave no esquema tático do técnico Eduardo Coudet.
Apesar de ainda não ter recebido a proposta, a direção do Inter sabe que o mundo árabe não costuma oferecer altos valores. A estratégia usual dos xeques do Oriente Médio é, em primeiro lugar, seduzir o jogador com salários elevados para só depois encaminhar uma oferta baixa ao clube que detém o vínculo do atleta.
Por isso, os dirigentes colorados não trabalham com a ideia de negociar o volante. Os US$ 4 milhões são considerados um valor baixo para um jogador tão importante para a equipe. E o Inter sabe que é improvável que os arábes aumentem a oferta de forma significativa.
Os xeque sauditas, contudo, tentam seduzir Edenilson com uma proposta elevada para um jogador de 30 anos. E apostam que a vontade do jogador seja decisiva para a negociação.