O Inter tem interesse em Taison — e isso não é novidade. Eduardo Coudet é um admirador do jogador de 32 anos desde que assumiu o comando colorado. Em entrevista recente, o argentino admitiu que conversa com o atleta seguidamente e brincou dizendo que vai deixá-lo "louco de tanto que liga". Apesar da vontade, os colorados têm vários obstáculos para concretizar a contratação.
Taison não voltará para o Inter em 2020. O pelotense tem contrato com o Shakhtar Donetsk até junho do ano que vem e não pode se desligar agora da Ucrânia. Segundo o site Transfermarkt, os direitos do camisa 7 estão avaliados em mais de 9 milhões de euros (R$ 58,2 milhões). Além disso, o salário do capitão do time supera R$ 1 milhão mensais.
A direção colorada entende que não tem o dinheiro necessário para investir no atleta, que surgiu nas categorias de base do Beira-Rio há mais de uma década. O gerente executivo do Inter, Rodrigo Caetano, rechaçou qualquer acerto com o atacante.
— É um absurdo alguém falar em acerto verbal com um jogador que tem contrato vigente. Por isso que não acredito nas especulações irresponsáveis que circulam nas redes sociais — afirmou Caetano. — O Inter jamais faria um movimento desses, é ilegal — concluiu.
Não bastasse isso, a boa fase de Taison — eleito o melhor jogador do último campeonato nacional — faz com que outros mercados observem o gaúcho. Segundo apurou GaúchaZH, os mercados árabe e chinês o monitoram. Ou seja, Taison só vestirá vermelho em 2021 se abrir mão de ganhos maiores.
O jogador já declarou mais de uma vez que quer retornar a Porto Alegre. Fontes próximas ao atleta dizem que o ciclo na Ucrânia está perto do fim e que Taison realmente quer voltar para o Inter ainda em alta performance.
A temporada 2020/2021 recém começou em solo ucraniano. Por ora, o Inter pode apenas observar e sonhar com o retorno do ídolo. Nos bastidores do Beira-Rio, já há uma movimentação para investir nele a partir de dezembro. Afinal, em janeiro ele pode assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe para sair de graça no meio do ano.
Neste caso, não será surpresa se ele conseguir a liberação com os europeus em janeiro, seis meses antes do fim do contrato. Para isso, é claro, ele teria de abrir mão de altas cifras.