Para o Inter, 2018 era recomeço. A volta por cima após descer até o inferno em 2016, passando pelo purgatório em 2017. A atual temporada seria da reconstrução do time e da autoestima do torcedor. Nem o colorado mais fanático imaginaria um fim de ano com briga pelo título do Brasileiro ou vaga direta na Libertadores. Em abril, com toda a razão, D'Alessandro pedia cautela nas cobranças, descartando o clube como postulante a taça.
Primeiro, havia uma desconfiança. Na sequência, veio a euforia. O trabalho capitaneado por Odair Hellmann, seus jogadores e os dirigentes foi além da expectativa. No fim, um gostinho de frustração. Mas ela não deveria existir. Na verdade, é hora de admitir que o Inter já fez no Brasileirão muito mais do que todos, sem exceção, imaginavam.
Fator local
O maior reforço do Inter na noite desta quarta-feira (21), contra o Atlético-MG, chama-se Beira-Rio. O Colorado tem sido imbatível na sua casa. É favorito. Por mais que os mineiros não tenham gostado das declarações coloradas, dizendo que o Galo pagaria o pato pela derrota contra o Botafogo. Os caras queriam que o Inter dissesse que vão perder o jogo? Futebol está muito chato. É muito mimimi.