No dia dos 109 anos do Inter, o escolhido para atender a imprensa antes do jogo-treino conta o São José foi o capitão colorado. Com uma camiseta de "nascido para torcer para o Inter", D'Alessandro fez um balanço do time para a Copa do Brasil e estreia do Brasileirão em relação a reforços. Pediu que o torcedor se conscientize de que "a história do clube está em outro momento" e que não quer dizer que o clube "se apequenou".
— A diretoria que é encarregada de fazer essa análise junto com o treinador, mas o grupo está bem e estamos bem focados para trabalhar. Somos conscientes de que a história do clube está em outro momento, o torcedor tem que entender isso. O Inter não é o Inter dos últimos anos em que mandava no jogo e que com 20 minutos estava ganhando. Temos entender que precisamos de mais. Trabalhar, correr, marcar, nos doar. O momento é outro, o grupo sabe disso. Vamos encarar o jogo como uma guerra. Temos um mata-mata difícil, um começo de Brasileiro muito difícil. Mas vamos pegar times que estão na Libertadores e temos que nos aproveitar. O Palmeiras, por exemplo, não vai jogar Lucas Lima. Mas joga Guerra. E aí? Vamos fazer o que, vamos enfrentar. Não é se apequenar — pediu o camisa 10 colorado.
Perguntado sobre onde Inter projeta estar no Brasileirão quando a competição parar por conta da Copa do Mundo, o argentino falou sobre a dificuldade de traçar uma meta. Mas destacou a estreia diante do Bahia, com um "treinador que conhece bem o grupo" — Guto Ferreira comandou a equipe colorada em parte da Série B no ano passado —, e a sequência diante de alguns dos melhores times do Brasil.
— É muito difícil traçar uma meta. Temos que ir jogo a jogo. Temos que começar ganhando em casa, um time difícil, que pode ser campeão estadual. E vai vir motivado com um treinador que conhece o nosso grupo. Trabalhou muito tempo conosco. Depois, teremos uma sequência difícil com Palmeiras, Cruzeiro, Flamengo e Grêmio. Obviamente tem alguns dos melhores times do Brasil nessa sequência. Mas trabalharemos para primeiro saber o que vamos fazer. Depois, vem o momento do adversário. Vamos confrontar de igual para igual mesmo fora de casa — garantiu, para completar: — Repito: não é se apequenar. É reconhecer quem está hoje num patamar acima do futebol brasileiro por qualidade, elenco, patrocínio, poder econômico. O Inter já esteve neste patamar, é nosso objetivo é voltar a ter um trabalho muito bom para sei lá quando colocar o Inter em cima e voltar a brigar por coisas importantes.