A quinta-feira (23) foi agitada para o Inter e para o atacante Paolo Guerrero. Logo nas primeiras horas da manhã, foi noticiado que a liminar que mantinha o peruano liberado para jogar foi cassada pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) e que, com isso, ele estaria suspenso até abril de 2019.
Com isso, passou-se a analisar a questão contratual de Guerrero com o Inter — o clube afirmou que ainda não foi informado da reativação da pena. O vínculo fica, por conta de uma cláusula acertada entre as partes, congelado até que o atacante cumpra a punição — veja a linha do tempo do caso. Suspenso, Guerrero não poderá sequer treinar nas instalações do Inter até março de 2019. O jogador estuda o local em que manterá a forma física durante o cumprimento da punição.
A ausência do novo reforço pelos próximos oito meses pode fazer a direção rever a situação de outro atacante do elenco: Leandro Damião. Como o recurso foi cassado pelo CAS, é improvável a possibilidade de reversão. Ainda assim, há a chance de uma última cartada. A decisão teve repercussão mundial, tanto na imprensa quanto nas redes sociais. O Flamengo, ex-clube do centroavante, também se manifestou e negou participação para tentar revogar o efeito suspensivo.
Os colunistas Leonardo Oliveira e Cacalo Silveira Martins falaram sobre o caso. O técnico da seleção peruana, Ricardo Gareca, defendeu o jogador.
O Inter oficializou a contratação de Paolo Guerrero em 12 de agosto. O contrato assinado tem três anos — e, com o congelamento em função da punição, será estendido automaticamente até março de 2022.