
Com a confirmação da suspensão de Guerrero até 23 de abril de 2019, o centroavante sequer poderá treinar no CT do Parque Gigante. Pelo regulamento da Fifa, ele só será liberado para trabalhar com os companheiros de Inter a partir de 10 de março, quando o seu contrato com o clube também será reativado.
Esta situação não é nova para Guerrero. Nos primeiros seis meses da suspensão ele estava vinculado ao Flamengo, e também ficou impedido de treinar no CT Ninho do Urubu. Desta maneira, o peruano abriu 2018 treinando em lugar inusitado. A escolha foi a província de Canning, a 40km de Buenos Aires, na Argentina.
O objetivo foi fugir do assédio de imprensa e torcedores, e buscar tranquilidade absoluta. Por isto a escolha de uma espécie de retiro na Argentina. A ideia foi da comissão técnica da seleção do Peru, que é composta pelos argentinos Ricardo Gareca e Nestor Bonilla.
Eles fizeram contatos com preparadores físicos, ex-jogadores profissionais e atletas amadores. Desta maneira montaram um grupo de trabalho para manter o atleta em forma e chegar bem na Copa do Mundo. O nome de maior destaque na equipe era o ex-lateral argentino Mariano Pernía, que fez carreira no Atlético de Madrid, da Espanha. A rotina era de exercícios no campo, academia e com alimentação regrada.
Agora, com a volta da suspensão, Guerrero terá que fazer algo parecido, e buscar um local fora das dependências do Inter. A direção colorada fará, junto com o centroavante, um estudo das possibilidades. Uma alternativa que surge é o Hotel Vila Ventura, em Viamão, que tem ótima estrutura para treinamentos e oferece total privacidade. Por lá, a seleção do Equador ficou concentrada para a Copa de 2014, e o próprio Inter já usou as dependências para trabalhar.