Foi-se o primeiro lote de camisas cinza. O modelo 2018 do terceiro uniforme colorado é um sucesso de vendas. Não sobrou nada das 9 mil peças iniciais feitas pela Nike. A maioria da torcida gostou de uma cor diferente das oficiais do clube, não há mais dúvida.
Mas que fique bem claro o que eu já registrei aqui anteriormente: que o cinza seja utilizado em jogos como visitantes. Dentro de casa, não se usa mais terceiro uniforme, seja ele a cor que for. Inter, no Beira-Rio, tem que ser de vermelho.
Confesso que estou curioso para saber qual Cruzeiro entrará em campo no domingo. Classificado para as semifinais da Copa do Brasil e para as quartas da Libertadores, acho difícil que Mano Menezes dê muita bola para o Brasileirão, em que ocupa apenas a sétima colocação, com 30 pontos — 15 atrás do líder São Paulo.
Me parece bem lógico que essas partidas virem testes e sirvam para dar ritmo ao grupo de jogadores. E é aí que mora o perigo, porque os atletas cruzeirenses vão querer mostrar serviço. Sem pressão por resultado, eles jogarão de "sangue doce". Vai ser um duelo encrespado em Belo Horizonte.
Boa lembrança
Sempre que o Inter joga contra o Cruzeiro no Mineirão, me vem à lembrança a semifinal da Copa União de 1987, quando vencemos por 1 a 0, com aquele gol histórico do centroavante Amarildo, de cabeça.
Ok, já tivemos outras vitórias bem importantes lá, mas essa, pra mim, é a mais emblemática. O mesmo placar, no próximo domingo, seria lindo.