Eterno ídolo do Inter ao conquistar por três vezes o Campeonato Brasileiro, Paulo Roberto Falcão concedeu entrevista ao programa Seleção Sportv e relembrou as duas passagens que teve pelo Colorado como técnico.
Político e bem educado nas respostas, Falcão afirmou que os dirigentes não souberam trabalhar com um uma peça tão importante dentro do clube.
— Alguns dizem que é inveja, mas não acredito nisso. Você é ídolo quando joga bola e, quando assume o cargo de técnico, os dirigentes encontram dificuldades para trabalhar contigo. Isso resulta em decisões erradas — expressou.
Em outro trecho, Falcão comentou sobre a sua rápida passagem na temporada 2016, quando ficou 20 dias à frente do time.
— Dói pelo fato de que não tive tempo para trabalhar. Encontrei uma equipe com muita dificuldade dentro do campo. Hoje em dia, o principal craque do time é o lado emocional. O do Inter estava péssimo e você precisa de tempo para colocar a casa em ordem e trabalhar. Ninguém faz mágica em poucos dias e veio a decepção da demissão — declarou.
Durante 2016, o Inter teve quatro técnicos: Argel, Falcão, Celso Roth e Lisca.