Compreendo o receio de Argel em usar Sasha e DAlessandro ao mesmo tempo no Serra Dourada amanhã. Os dois voltam de lesão. O tamanho do gramado é absurdo: 110m x 75m, contra os 105m x 68m do padrão Fifa. O Márcio Chagas, analista de arbitragem da RBS TV, diz que o cansaço pega mesmo. Não é lenda. Ele muito apitou em Goiânia.
A grama é de jardim e o calor com umidade sufoca. Não vale como desculpa para o time, já que o próprio Goiás, acostumado com as dimensões, estaria rebaixado só com os pontos obtidos em casa, numa imaginária tabela de mandantes. O lógico seria padronizar medidas dos estádios da Série A. O maior lutador dessa causa é Levir Culpi. Nunca foi ouvido pela CBF.
Pouca gente sabe, mas dois outros gramados têm o mesmo tamanho que o do Serra Dourada. São eles o da Ilha do Retiro e o de São Januário. Só que ninguém reclama devido à temperatura. Recife e Rio de Janeiro não são tão abafados como Goiânia.
Enfim: compreendo Argel quanto a DAle e Sasha, mas os outros têm obrigação de dar resposta física. Vencer o Goiás é uma das imposições da Lei Muricy, que manda ganhar de médios e pequenos para buscar o diferencial no duelo de grande contra grande. O Inter a cumpriu ao derrotar em casa Sport e Joinville.
Chegou a vez de fazê-lo também fora de casa, para a vitória sobre o Flamengo ser o algo mais. De nada adianta perder no Serra Dourada e ganhar o Gre-Nal, por exemplo. Aquele papo antigo de campeonato dentro do campeonato é papo furado na corrida ao G-4.
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