A mobilização para o jogo de volta começou ainda no vestiário do El Campín. Indignados com o gol do Santa Fe aos 46 minutos e à espera da água quente que não vinha nos chuveiros, todos ouviram o técnico Diego Aguirre e o diretor de futebol Carlos Pelegrini em discurso afinado. O tom é um só: "Sim, é possível virar com a torcida empurrando e o Beira-Rio lotado".
Será esse o discurso até as 19h30min de quarta-feira. O comando do Inter aproveitará cada segundo de entrevista e cada centímetro de texto para mobilizar seu torcedor. Depois do jogo, já madrugada no Hotel Wyndham Art Bogotá, Pelegrini listava as viradas em Libertadores que levaram para um final feliz:
- Contra a LDU, nesta mesma fase, levamos 2 a 1 em Quito e viramos no Beira-Rio. E contra o Banfield, em 2010? Viramos um 3 a 1 em casa.
A ideia é fazer com que o Beira-Rio superlote na quarta-feira. O vice de administração Alexandre Limeira já recebeu o desafio para que faltem lugares até mesmo nos Skyboxes, onde a procura por ingressos é sempre mais tímida. Nas conversas no hotel, ouviu-se que a meta é bater recorde de público e criar um ambiente de pressão com o rugido da torcida. Há convicção de que, com a força do Beira-Rio, o pepino que o Inter leva de Bogotá ficará bem mais fácil de ser descascado.
O jogo da volta já é trabalhado há alguns dias. Antes mesmo de vir para a Colômbia, ele foi planejado em reuniões no Beira-Rio.A ideia é aperfeiçoar o show de luzes feito ao final da vitória sobre o Atlético-MG. O espetáculo, desta vez, deve ganhar trilha sonora de um DJ ou até mesmo de um músico. O que será mais um ingrediente para tornar o estádio um caldeirão. É nele que a direção aposta para descortinar a semifinal.
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